Uma bela superlua poderá ser vista de todos os pontos do Brasil na noite de domingo. O fenômeno em que a Lua parece maior e mais brilhante será melhor observado a partir das 21h, quando o astro começa a aparecer no horizonte Leste do céu. A recomendação dos astrônomos é observar o satélite nesse momento inicial da noite para aproveitar uma ilusão de ótica que a faz parecer maior.
Ao observar a Lua próxima ao horizonte, podemos compará-la com prédios, árvores ou acidentes geográficos. Assim ela parece bem maior e luminosa, explica Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Não é necessário nenhum instrumento para observar o fenômeno, mas binóculos ou lunetas podem ajudar a ver alguns detalhes da Lua, já que ela estará mais próxima de nosso planeta.
A superlua ocorre quando o perigeu lunar &ndash ponto da órbita em que o satélite está mais perto da Terra &ndash coincide com a fase cheia da Lua. A distância média entre nosso planeta e a Lua é de, aproximadamente, 384.000 quilômetros. No dia 16 de outubro, a distância irá diminuir para 358.000 quilômetros. Em noites com céu claro, a Lua pode parecer até 14% maior e até 30% mais brilhante.
O fenômeno vai se repetir em 14 de novembro e 14 de dezembro.
 
10 curiosidades sobre a Lua
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1. Filha da Terra
 
 
(Farooq Khan/EFE/VEJA/VEJA)
 
Novos estudos científicos indicam que a Terra pode ser mãe solteira da Lua. Em 2012, dois estudos desafiaram a teoria mais aceita, de que uma colisão gigantesca entre a Terra e um objeto do tamanho de Marte teria dado origem à Lua há 4,5 bilhões de anos. O nome do suposto "pai" seria Theia. Mas a análise química de amostras da Lua coletadas durante a missão Apollo, na década de 1970, indicou que o material do qual a Lua é feita veio apenas da Terra.
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2. Gelo lunar
 
 
(Getty/VEJA/VEJA)
 
No meio de 2102 , após analisar imagens da Lua obtidas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter, da Nasa, um grupo de pesquisadores afirmou que poderia existir gelo na superfície da cratera Shackleton, próxima ao polo sul do satélite natural da Terra. Devido ao intenso brilho no interior da cratera, os pesquisadores estimaram que ela poderia ser composta por até 22% de gelo. Meses depois, pesquisadores da Nasa reforçaram a hipótese da existência de gelo na cratera, mas baixaram a estimativa para 10%. A cratera Shackleton é considerada pela agência espacial americana uma candidata a funcionar como base lunar no futuro, caso seja confirmada a presença de gelo.
 
 
 
 
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Fonte: VEJA.COM