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Polônia pede armas nucleares dos EUA para reforçar segurança contra Rússia

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Presidente polonês, Andrzej Duda, acredita que, após a guerra na Ucrânia, seu país pode se tornar o próximo alvo de Vladimir Putin, dada a proximidade geográfica com a Ucrânia

O presidente polonês, Andrzej Duda, solicitou que os Estados Unidos considerem a instalação de armas nucleares em seu território, com o objetivo de reforçar a segurança da Polônia em face das ameaças russas. Duda acredita que, após a guerra na Ucrânia, seu país pode se tornar o próximo alvo de Vladimir Putin, dada a proximidade geográfica com a Ucrânia. Como comandante das forças armadas da Polônia, Duda traçou um paralelo entre a atual postura agressiva da Rússia e a da antiga União Soviética, criticando a “ganância imperial” de Moscou. Ele já havia levantado a questão da presença de armas nucleares em conversas anteriores com Keith Kellogg, enviado especial dos EUA para a Ucrânia.

A proposta de Duda é vista como uma medida de defesa, especialmente após a movimentação de parte do arsenal nuclear russo para Belarus em 2023. Além disso, o presidente polonês manifestou apoio às ideias do presidente francês, Emmanuel Macron, que propôs ampliar o alcance das armas nucleares francesas para outros países da Otan. Desde o início do conflito na Ucrânia, a Polônia tem destinado 5% de seu PIB para investimentos em defesa, um percentual que supera até mesmo o dos Estados Unidos. Duda ressaltou que a presença de infraestrutura militar americana e da Otan em solo polonês é um indicativo do compromisso dos EUA com a segurança de seu país.

O presidente polonês também expressou otimismo em relação ao presidente americano, Donald Trump, acreditando que ele possui um plano para incentivar a Rússia a adotar uma postura mais razoável nas negociações sobre a guerra. Duda, no entanto, descartou a ideia de desenvolver um arsenal nuclear polonês, argumentando que isso demandaria um longo período de tempo.

 

Jovem Pan

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