A ferramenta é gratuita e se baseia em estudos e questionários para rastrear sintomas, mas não serve para diagnóstico
Muitas vezes identificar a depressão não é algo tão fácil. Isso se deve a ideia de muitas pessoas de que esta não é uma doença, e que, por isso, não precisa de tratamento. Mas, na verdade, lidar com este problema pode evitar tragédias.
Ferramenta analisa respostas dos pacientes
- O cálculo é feito a partir das respostas a nove questões.
- As perguntas fazem parte do questionário PHQ-9, que avalia a presença dos sintomas depressivos descritos no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais.
- Quem responde deve considerar os sentimentos das duas últimas semanas.
- O teste investiga humor deprimido, grau de interesse ou prazer em fazer as coisas, problemas com o sono e de concentração, cansaço e mudança no apetite, por exemplo.
- A tecnologia foi desenvolvida por profissionais ligados ao Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental, à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
- No futuro, os pesquisadores querem aprimorar o recurso para prever riscos de suicídio ou necessidade de intervenção médica.
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O que significa cada pontuação da calculadora
O resultado é comparado ao da população brasileira e uma pontuação padronizada indica o nível dos sintomas. Eles variam entre 0 e 100, sendo até 50 um indicador de que não há nenhum sintoma depressivo.
Pontuações de 50 a 60 indicam poucos sintomas, enquanto entre 60 e 70 representam sintomas moderados. Já acima de 70, os sintomas são graves e merecem atenção clínica para depressão. Nestes casos é recomendado procurar atendimento médico especializado.
- Os próprios pesquisadores destacam que o resultado da calculadora não é diagnóstico de depressão. A pontuação deve ser interpretada dentro de um contexto, junto com outras informações, por profissional de saúde mental.
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