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Manifestantes encapuzados queimam 1.200 livros na Universidade do Chile

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O reitor da Universidade do Chile, Víctor Pérez, lamentou nesta quinta-feira o protesto que destruiu na véspera 1.200 livros de uma biblioteca da instituição.

“Isto lembra a época mais obscura da história da humanidade e do país”, disse Pérez, em referência a queima de livros pelos militares durante os primeiros dias da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).

40 manifestantes encapuzados acenderam fogueiras no campus da Faculdade de Filosofia e Humanismo e queimaram os livros, enquanto espalhavam panfletos exigindo a libertação de indígenas mapuches processados no sul do Chile por ocupação de terras e ataques.

Entre os livros destruídos estão coleções doadas à Universidade pelo poeta Pablo Neruda – Prêmio Nobel de Literatura em 1971- e por outros intelectuais chilenos.

A Sociedade de Escritores do Chile qualificou o ataque de “violência fascista que se esconde atrás de uma fachada libertária”.

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