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Jovem morto foi atacado a pedradas

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Um jovem ainda não identificado foi executado com vários golpes de pedra na cabeça, desferidos com tamanha violência que esmagaram-lhe a caixa craniana. Não satisfeitos, os criminosos ainda jogaram pedras sobre o cadáver, que ficou semi encoberto e abandonado num local ermo.

O crime ocorreu anteontem à noite, às margens da lagoa do Jardim Aroeira, em Cuiabá. A polícia esteve no local, por volta das 22 horas, e após as primeiras investigações, começou a trabalhar com a hipótese de que a causa do crime pode ser um acerto de contas. Moradores próximos que também estiveram no local informaram que o rapaz não é morador do bairro.

Segundo relato de policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o desconhecido é moreno, estatura mediana, e aparenta ter entre 15 e 20 anos.

“Os golpes foram tão fortes que chegaram a arrebentar a cabeça do rapaz. Tudo indica que mais de uma tenha praticado o assassinato, pois uma só não teria condições de colocar tantas pedras em cima do corpo”, disse um policial que esteve no local fazendo a liberação do cadáver.

O que chamou a atenção dos policiais foi a violência praticada pelos criminosos, já que a cabeça foi praticamente dilacerada. As pedras em cima do corpo indicam que os criminosos tentaram jogar o cadáver na água. Uma das hipóteses levantadas pelos policiais é que alguém tenha passado próximo na hora do crime, assustando os criminosos.

Para a chefe de operações, policial civil Aparecida Behmer, sem a identificação da vítima, as investigações ficam paradas. “Precisamos saber quem morreu primeiro. A partir daí, iremos até os familiares para saber se ele tinha envolvimento com algum tipo de crime. Antes disso, não podemos fazer muita coisa”, assegurou.

O delegado João Bosco de Barros nomeou uma equipe para investigar o caso. Os policiais, no entanto, esperam pela identificação.

Aparecida Behmer adiantou que de duas a três vezes por dia, entra em contato com o IML (Instituto de Medicina Legal) para saber se a vítima já Foi reconhecida. “Assim que é feita a identificação, então, procuramos os familiares no endereço fornecido”.

Ontem de manhã, técnicos em necrópsia informaram que um homem chegou para fazer a identificação, pensando que pudesse ser seu filho, mas o reconhecimento foi negativo. “Acreditamos que nas próximas horas o rapaz será identificado. Deve ser morador de algum bairro próximo”, explicou.

O técnico lembrou que atualmente não existe vítima de homicídio sem identificação no IML.

DC

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