Início Brasil Governo quer pagar bônus a funcionários para acelerar o PAC

Governo quer pagar bônus a funcionários para acelerar o PAC

0

O Poder Executivo encaminhou nesta semana ao Congresso Nacional um projeto de lei, em regime de urgência constitucional, propondo o pagamento de bônus para funcionários do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) pelo cumprimento de metas, inclusive sobre o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal vitrine do governo federal. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo” desta sexta-feira (22).

Propõe-se que o conjunto de metas cuja superação ensejará o pagamento do bônus proposto seja estabelecido em ato dos titulares da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Ministério da Fazenda e abranja,inclusive, em todo ou em parte metas estabelecidas para o DNIT a partir do Programa de Aceleração do Crescimento, explica Paulo Bernardo em justificativa anexada ao projeto.

Pela proposta, os funcionários do DNIT poderão receber de R$ 6,4 mil a R$ 48,9 mil a título de bônus. O pagamento está previsto para junho de 2010, mas uma parte pode ser antecipada ainda para este ano. A previsão orçamentária é de gastos de R$ 55,9 milhões para o pagamento do bônus a 2.947 servidores, sendo que R$ 19,5 milhões podem ser antecipados até o final de 2009.

O projeto destaca que somente os servidores que cumprirem a meta serão beneficiados e os que receberem adiantamento e não cumprirem os objetivos terão de devolver o dinheiro. Os funcionários que receberem o bônus do DNIT não pagarão imposto de renda, nem sofreram descontos previdenciários sobre este valor. O cumprimento das metas será verificado a cada quatro meses, com publicação na internet dos resultados.

O texto enviado pelo governo trata ainda de outros assuntos, como a extensão do adicional de plantão hospitalar para os servidores que trabalham em hospitais vinculados ao Ministério da Saúde e a permissão para a concessão de bolsas para alunos e professores vinculados a projetos voltados a populações indígenas, quilombolas e do campo. Como tramita com urgência constitucional, o projeto começa a trancar a pauta da Câmara ou do Senado em 45 dias se não for votado, assim como acontece com as Medidas Provisórias.

G1

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE SEU COMENTÁRIO

Please enter your comment!
Digite seu nome aqui

Sair da versão mobile