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EUA colocam Bolívia em lista negra da luta contra narcotráfico

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta terça-feira que a Bolívia não está cooperando na luta contra as drogas, como havia se comprometido, e colocou o país andino na lista negra americana de combate ao narcotráfico.

No entanto, ele poupou a nação de ser cortada dos programas de assistência dos EUA. Dessa forma, a Bolívia –que é uma das maiores produtoras de cocaína do mundo– se junta à Venezuela e Mianmar, que também integram a lista negra dos EUA dos países que “falharam de maneira comprovada”, nos últimos 12 anos, em cumprir com os compromissos assumidos para combater a produção e o tráfico de drogas.

Bush evitou, porém, qualquer restrição sobre o comércio, ao considerar que a assistência às “instituições democráticas” na Venezuela e o apoio aos “programas bilaterais” na Bolívia são “vitais para os interesses nacionais dos Estados Unidos”.

A decisão foi anunciada em um memorando dirigido à secretária de Estado Condoleezza Rice, com a data de ontem, segunda-feira, mas divulgado nesta terça, que detalha uma relação dos “Principais Países para o Trânsito de Drogas e a Produção de Drogas Ilícitas para o ano fiscal 2009”.

“Identifico aqui os seguintes países entre as principais vias de trânsito e centros de produção de drogas ilícitas: Afeganistão, Bahamas, Bolívia, Brasil, Mianmar, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, Haiti, Índia, Jamaica, Laos, México, Nigéria, Paquistão, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela”, disse Bush.

O presidente explica que aparecer na lista “não é necessariamente uma avaliação negativa dos esforços antidrogas dos governos, ou sobre os níveis de cooperação com os Estados Unidos”.

A presença na lista “se explica por uma combinação de fatores geográficos, comerciais e econômicos, que permitem o trânsito de drogas, ou sua produção, apesar das medidas e dos esforços dos governos para controlá-lo”.

O relatório anual avalia a colaboração dos diferentes países na luta contra o tráfico de drogas. O documento serve para determinar ajudas ou sanções às nações que não cooperam.

Com agências internacionais
F.Online

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