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Deputado Mauro Savi e Paulo Taques são presos pela Gaeco por desvios no Detran

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O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) desencadeou na manhã desta quarta-feira (09), a Operação Bônus, que é a segunda fase da Operação Bereré.

Foram presos na segunda fase da operação, o deputado Mauro Savi, que foi afastado do cargo parlamentar, e o ex-chefe da Casa Civil, o advogado Paulo Taques.

Ao todo, foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.

A investigação apura esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propina, por meio de contrato da empresa EIG Mercados e o Detran.

Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, São Paulo e Brasília. As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.

Dos seis mandados de prisão, quatro já foram cumpridos. Os alvos são: Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”. Todos foram encaminhados ao sistema prisional e deverão passar por exame de corpo de delito e, à tarde, por audiência de custódia.

Os agentes cumpriram o quinto mandado de prisão em Brasília. Foi preso o empresário José Kobori, em Brasília. Os presos estão sendo encaminhados ao Gaeco e, à tarde, passarão por audiência de custódia.

Os nomes de todos os alvos ainda não foram divulgados.

Operação

A Operação Bônus é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Operação Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.

Operação Bereré

A Operação bereré foi desencadeada no dia 19 de fevereiro, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que vasculhou a Presidência da Assembleia, bem como o gabinete de Savi, além das casas dos dois parlamentares. A casa de Savi localizada em Sorriso também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

As investigações tiveram início na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Defaz), sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo Naco Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília (DF), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar, por meio do Bope.

 

 

Com RepórterMT

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