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Cúpula pede mais cooperação regional para combater terrorismo no Afeganistão

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Os participantes de uma reunião internacional sobre o Afeganistão, que acontece na França, pediram neste domingo um reforço da cooperação regional para combater o terrorismo no país, considerando que a estabilidade desse país condiciona a de seus vizinhos. A cúpula foi boicotada pelo Irã.

A reunião contou com representantes de Paquistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, China, Índia, Rússia, Reino Unido, Alemanha, EUA, ONU e União Européia. Ao final, foi divulgado comunicado dizendo que “não pode haver segurança, nem paz, em longo prazo na região sem um Afeganistão estável, seguro, próspero e democrático”.

Os países representados se comprometeram a “dar seu total apoio ao governo afegão em seus esforços para conseguir esse objetivo” e a agir para “reforçar a segurança regional”, principalmente na luta contra o terrorismo.

O encontro informal, em nível ministerial, aconteceu a portas fechadas no castelo de La Celle-Saint-Cloud, nos arredores de Paris, na presença do ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, e de seu colega afegão, Rangin Dadfar Spanta.

Boicote

O Irã, cuja presença estava prevista, surpreendeu, ao deixar seu assento vago. Além de não comparecer, o ministro das Relações Exteriores do país, Manuchehr Mottaki, não permitiu que seu embaixador na França o representasse.

O porta-voz da chancelaria francesa, Eric Chevallier, minimizou a ausência do Irã. “Uma vez constatado que o Irã não estava, apesar de ter confirmado que viria, todo o mundo se pôs a trabalhar”, declarou.

O Irã é considerado importante para a situação do Afeganistão, onde a violência têm crescido neste ano, principalmente pela retomada de atos de insurgência por parte do Taleban, deposto do poder em 2001 depois do 11 de Setembro. O Irã apóia oficialmente o poder do atual presidente Hamid Karzai, mas é acusado de ingerência em seus assuntos internos.

Outros dez países, entre eles Espanha, Austrália, Holanda, Japão, Arábia Saudita, ou Emirados Árabes Unidos, vão se unir aos participantes, à noite, por ocasião de um jantar de trabalho no Ministério francês das Relações Exteriores.

F.Onl

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