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Convênio do TJ e Detran vai agilizar processos

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso deverá firmar convênio com o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT) com intuito de ter acesso ao banco de dados da instituição, onde será possível encontrar informações atualizadas – como endereço e fotografia – de réus ou testemunhas de processos judiciais. O corregedor geral da Justiça, desembargador Orlando de Almeida Perri, recebeu representantes do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT) para discutir os principais pontos que serão incluídos no convênio que será firmado entre as instituições daqui a 30 dias.

“A proposta é viável na medida em que vamos obter informações preciosas para os magistrados. Estamos acertando os detalhes técnicos e daqui a um mês deveremos assinar o convênio”, destacou o desembargador Orlando de Almeida Perri.

Um dos pontos discutidos foi a possibilidade de que os magistrados façam a averbação da penhora de um veículo de maneira on line. Outro benefício do convênio é que no caso de a Justiça cassar a carteira de um determinado réu, a comunicação ao Detran seja feita automaticamente por meio do sistema informatizado.

O diretor de habilitação do Detran, André de Paiva, explicou que o departamento busca estreitar laços com o Judiciário para tornar mais céleres determinados procedimentos, como a averbação da distribuição de ação de execução no cadastro do executado. “No exato momento em que o veículo for penhorado, será colocada restrição no banco de dados do Detran. Além disso, temos uma série de outras informações que podem auxiliar a Justiça”, informou.

Outro assunto em pauta na reunião, que contou com a presença do assessor especial da Presidência do Detran, Francisval Mendes, foi a abertura do debate sobre a legitimidade da cobrança de multa no licenciamento ou transferência do veículo. “Queremos um debate claro e aberto sobre esse assunto, pois essa é uma questão de fundamental importância para a redução do índice de acidentes em nosso Estado e precisamos melhorar nosso fator repressivo”, disse Paiva. O corregedor se mostrou favorável ao debate, que deverá ser realizado num seminário ainda sem data definida.

Lígia Tiemi Saito

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