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Ação Verde dá início à elaboração dos ‘Planos de Recuperação de Áreas Degradadas’

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O Instituto Ação Verde coloca em prática mais uma etapa do Projeto Verde Rio, que visa recuperar as margens dos principais rios do estado de Mato Grosso. Desde o dia 19 de janeiro, engenheiros e técnicos do Instituto estão indo a campo na comunidade de Barranco Alto, região de Santo Antônio de Leverger, para coletar os dados que darão subsídios para a elaboração dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).

Essa etapa consiste na avaliação técnica das propriedades já cadastradas pelo Instituto, em que se analisa a vegetação existente, a situação das margens dos rios e as construções que existem na área de preservação permanente. Onze propriedades já foram visitadas. Além de elaboração gratuita dos PRADs para os moradores de baixa renda, o Instituto Ação Verde fornece ainda as mudas de espécies nativas para o reflorestamento das áreas degradadas, orientando os responsáveis pelos imóveis e auxiliando no plantio.

“Não podemos exigir dos moradores a recuperação de 100% das áreas degradadas, até porque são pequenos produtores que estão há muito tempo no local, há toda uma questão histórica e cultural, por isso é tão importante a elaboração do PRAD. É por meio dele que os moradores recuperam a área e se adequam à legislação”, afirma o superintendente do Ação Verde, Paulo Borges.

O casal Antônio e Maria Malpice mora em Barranco Alto há mais de 40 anos e dizem que é a primeira vez que têm a esperança de ver o lugar como era quando chegaram ao local. “Esse projeto está sendo muito bom, pois daqui um tempo vamos ter nosso quintal cheio de árvores novamente e as margens do rio toda reflorestada”, conta Maria. “Nossos filhos não pegaram a época boa, em que havia muitas árvores por aqui, mas devido ao projeto, nossos netos e bisnetos terão a oportunidade de crescer em meio a natureza”, afirma Antônio.

Depois de elaborados, os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas são levados para os proprietários tomarem conhecimento das adequações necessárias e protocolarem junto ao Ministério Público, aprovados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), e a partir daí é assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as partes para que as adequações sejam colocadas em execução.

Tássia Maciel

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