Receita cresceu 9,1%, para US$ 276,3 milhões, e atingiu recorde para o mês, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal
As exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) totalizaram 118,1 mil toneladas em agosto, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume, 4,7% maior do que o de agosto de 2023, foi o segundo melhor resultado mensal da história do segmento.
Na mesma base de comparação, a receita cresceu 9,1%, para US$ 276,3 milhões, um recorde para o mês de agosto. Em reais, o montante também foi o maior da história, segundo a ABPA – a receita em moeda local subiu 23,4%, para R$ 1,534 bilhão.
Nos oito primeiros meses deste ano, os embarques de carne suína somaram 870,2 mil toneladas, o que representou um aumento de 7,7% em comparação com igual intervalo do ano passado. A receita, em contrapartida, caiu 1,6%, para US$ 1,885 bilhão.
Destinos
O mercado das Filipinas manteve-se como o principal destino da carne suína brasileira ao importar 28 mil toneladas em agosto, ou 80% a mais do que no mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a China, com 16,3 mil toneladas (-46%), seguida pelo Chile, com 12,3 mil toneladas (+48%), Hong Kong, com 9,5 mil toneladas (+5%) e Japão, com 8,1 mil toneladas (+170%).
“As exportações brasileiras de carne suína ganharam novos ‘players’, com o crescimento do protagonismo das Filipinas e do Chile, com fortes elevações comparativas. O mesmo ocorreu com o Japão, mercado que se destaca pela importação de produtos de alto valor agregado e que agora é parte dos cinco maiores destinos do produto brasileiro”, disse, em nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Estados que lideram exportações de carne suína:
Santa Catarina é o Estado que lidera as exportações brasileiras de carne suína. Os embarques catarinenses recuaram 0,4% em agosto, para 62,5 mil toneladas.
O Rio Grande do Sul exportou 26 mil toneladas no mês passado, volume 13,6% superior ao de agosto de 2023. Em seguida, estão Paraná, com 16,7 mil toneladas (+8%), Mato Grosso, com 3,2 mil toneladas (+4%), e Mato Grosso do Sul, com 2,5 mil toneladas (+13,9%).
Fonte: Globo Rural