A Secretaria de Saúde de Várzea Grande, por meio da Vigilância Ambiental,
faz apelo à população para que receba os agentes ambientais para fiscalizar
o imóvel e detectar possíveis focos de proliferação do mosquito que
transmite a dengue, o Aedes aegypit.
“Nos intervalos entre as visitas dos agentes a uma mesma residência, há
tempo suficiente para que cerca de 10 gerações do mosquito seja formada se
houver criadouro”, alerta a diretora de Vigilância Ambiental e do Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ/VG), Vilma Juscineide de Souza.
O secretário de Saúde, Reinaldo Della Pasqua, observa que infelizmente,
quando surge uma epidemia da doença, ou a mídia dá destaque os inúmeros
criadouros artificiais espalhados pela cidade, fica a impressão de que o
poder público não está fazendo nada. “Mas, o compromisso não é apenas da
prefeitura somente. Cada morador deve assumir seu papel nesta frente de
mobilização contra a dengue”.
Ele explica que de nada adianta o esforço do poder público se a população
não colocar em prática as orientações repassadas pelos agentes. Diariamente
104 agentes estão nas ruas de Várzea Grande, visitando, fiscalizando e
realizando os tratamentos químicos quando necessário.
“As chuvas estão chegando com atraso, a própria natureza deu esta
oportunidade para que a população tivesse tempo de assimilar as informações
relativas à dengue e pudesse pô-las em prática. Mas vale lembrar que a
temporada de chuvas só está começando e precisamos urgentemente eliminar os
criadouros artificiais”, orienta Vilma. São considerados criadouros
artificiais pneus, garrafas, caixas d´água sem tampa, recipientes sem tampa,
piscinas, vasos de plantas, por exemplo. “Na própria natureza se formam
vários criadouros, como os troncos das árvores que acumulam água parada e se
tornam focos da doença”.
Vilma lembra que quem não cuida do quintal da própria casa, não acondiciona
lixo de forma adequada, acaba sendo a primeira vítima do mosquito.
“Felizmente, o último registro da dengue no Município data de agosto deste
ano. Para minimizar a incidência da doença nesta nova temporada de chuvas
contamos com o apoio da população em parceria com o poder público”.
*PNEUS* – A diretora chama atenção também dos proprietários de borracharias
para que entreguem os pneus que não serão mais utilizados/comercializados.
“Temos equipes que passam recolhendo este tipo de material. A maior parte
está jogada pelo quintal a céu aberto, vê-se claramente que não condições de
reaproveitamento, mas mesmo assim, os borracheiros teimam em não entregar.
Diante da recusa, nos resta orientar para que os pneus sejam acondicionados
em locais cobertos”.