porque filmagens secretas mostraram alguns monges supostamente serenos aprontando, jogando pôquer com altas apostas, bebendo e fumando. O escândalo explodiu poucos dias antes de os coreanos celebrarem um feriado nacional pelo nascimento de Buda, o dia mais sagrado do calendário da religião.
O chefe da ordem Jogye, que tem por volta de 10 milhões de seguidores, ou cerca de um quinto da população, fez um pedido público de desculpas nesta sexta-feira, prometendo "auto-arrependimento".
Redes sul-coreanas de TV transmitiram imagens de monges jogando pôquer, alguns fumando e bebendo, depois de se reunirem em um hotel de luxo à beira do lago no final de abril para o funeral de um monge.
"As apostas para 13 horas de jogo eram de mais de 1 bilhão de wons (US$ 875.300)", disse Seongho, um monge sênior que usa apenas um nome, à Reuters nesta sexta-feira. Ele disse que relatou o incidente a promotores.
Jogar fora de cassinos licenciados e pistas de corridas de cavalos é ilegal na Coreia do Sul e desaprovado pelos líderes religiosos. "Basicamente, as regras budistas dizem para não roubar. Olhe para o que eles fizeram, eles abusaram de dinheiro de budistas para jogar", disse Seongho.
O comportamento dos monges supostamente abstêmios levou à especulação da mídia coreana de uma divisão de poder dentro da ordem. Seongho disse que tinha obtido um pen drive que contém um vídeo de uma câmera escondida no hotel. Ele não informou quem era sua fonte por causa de recentes ameaças feitas contra ele.
Vídeos de monges bebendo e apostando escandalizam Coreia do Sul
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