Vídeos que circulam nas redes sociais têm sido usados como denúncia de suposta compra de votos por homens que fariam parte da coordenação de campanha do vereador Misael Galvão (PTB), presidente da Câmara de Cuiabá, que argumenta que ação é ataque contra a reeleição dele.
Identificados como Sandro e Daniel, os dois aparecem nas gravações negociando com um eleitor o pagamento de R$ 50,00 por semana para fixar adesivo do candidato no veículo e placas em frente das casas, além de combustível.
“Vou fazer o seguinte, vou liberar doze carros para você, R$ 50,00 por semana. Aí nóis marca um dia pro adesivaço lá, adesiva os carros, e para você eu vejo uma coisinha por fora [sic]”, negocia o identificado por Sandro ao eleitor que diz que só a família dele garantiria uns 70 votos.
Na conversa, Sandro chega mencionar que foi Misael quem mandou e fala que a parte de combutivel é com Daniel e ao fim pergunta o número de telefone do homem.
O vereador disse que considera que as publicações são ‘malandragem’ contra ele e que o vídeo é montagem. O parlamentar emitiu nota negando envolvimento e disse que “acredita que a divulgação desses vídeos seja mais uma forma de ataque, com o intuito de denegrir a sua imagem e prejudicar a sua campanha eleitoral à reeleição”.
Veja o vídeo:
Leia nota abaixo:
Com relação aos vídeos que estão circulando nas redes sociais, informamos que:
– O vereador Misael Galvão (PTB) está tomando ciência dos fatos;
– A assessoria jurídica do parlamentar já foi acionada para devidas providências, a fim de que os fatos sejam devidamente esclarecidos;
– Vimos com tranquilidade e naturalidade os ataques, tendo em vista que trata-se de um vereador, candidato à reeleição, e presidente da Câmara Municipal de Cuiabá;
– Em quatro anos de mandato Misael Galvão apresentou mais de 14 mil indicações, que levaram asfalto aos bairros Dr. Fábio, Altos da Serra, São Roque, Jardim Paulicéia e outros.
– Diante disso, a parlamentar acredita que a divulgação desses vídeos seja mais uma forma de ataque, com o intuito de denegrir a sua imagem e prejudicar a sua campanha eleitoral à reeleição.
Com: Repórter-MT |