Várzea Grande tem emprego sobrando. Em média, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) local disponibiliza permanentemente 500 vagas para um total de 153 ocupações. No mês passado, foram 200 novas vagas e desse total, houve a colocação de 140 trabalhadores no mercado formal de trabalho. Há quase quatro anos, Várzea Grande tem um “excesso” de vagas para todas as ocupações.
“São vagas de emprego com carteira assinada, no qual o trabalhador tem todas as garantias da lei”, observa o coordenador do Sine, Ivonir Caetano Rosa. “As vagas estão aí, à espera dos trabalhadores”. Ele frisa, entretanto que a maior parte das vagas exige a capacitação mínima.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Várzea Grande, Adão Larrea, lembra a importância de se trabalhar com carteira assinada. “É nesse documento que se registra a vida profissional do trabalhador, reunindo informações que garantem os direitos como aposentadoria, seguro-desemprego e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço”.
Segundo o coordenador do Sine, são tantas as vagas que até os trabalhadores sem qualificação conseguem colocação junto à indústria e serviços. “São empregos que variam de um salário mínimo até R$ 1.000 em média. No caso de empregos com conhecimentos específicos como mecânico, o salário inicial é superior a R$ 1.000”, destaca Ivonir.
Grandes empresas como Sadia e Coca-Cola disponibilizam cerca de 20 vagas diárias em diversos setores. Uma distribuidora de medicamentos da cidade solicitou ao Sine, recentemente, 22 trabalhadores.
Ao fazer o cadastro no Sine, a pessoa concorre a seis ocupações. Dependendo da disponibilidade, ele é chamado a procurar a empresa no mesmo dia. A pessoa deve procurar o Sine, no Edifício Centro Empresarial Várzea Grande, localizado em frente ao Terminal André Maggi. “A pessoa deve vir com a carteira de trabalho. Caso não a tenha poderá solicitá-la aqui no Sine”, informa o diretor.
Além de intermediar empregos e expedir carteira de trabalho, o Sine também disponibiliza o pedido do seguro-desemprego.