Na segunda sessão ordinária do ano na Câmara Municipal o vereador Toninho de Souza (PSD), não poupou críticas aos governos do Estado e Municipal. Ao governador Silval Barbosa (PMDB), o parlamentar lamentou que o chefe do Executivo estadual esteja perdendo o comando das ações, em especial em áreas consideradas essenciais como Segurança Pública e Saúde.
Jornalista e apresentador do programa MT Record, do Grupo Gazeta de Comunicação, Toninho lamentou a atual situação que se encontra a Polícia Militar, que está sem combustível para realizar as rondas ostensivas.
Um dos casos citados pelo parlamentar cuiabano foi o da Rotam, instalada no bairro Dom Aquino. Lá, os soldados estão aquartelados pela falta de combustível aos veículos saírem às ruas. O que mais deixa o vereador Toninho de Souza revoltado com a falta de investimento do governo do Estado na segurança é o fato da Rotam ser instalada no Dom Aquino, considerado um dos bairros mais violentos de Cuiabá, após sua intervenção no início de 2009, quando uma criança de apenas dois anos foi assassinada por uma bala perdida. Na época, o parlamentar realizou uma audiência pública a qual os moradores clamaram por mais segurança, principalmente a instalação da Rotam para inibir a ação dos bandidos na região.
"Hoje o Rotam está instalada no Dom Aquino, mas os soldados não podem fazer as rondas ostensivas por falta de combustível. Isso é absurdo. O atual governo está sem comando, é fraco e demonstra não ser comprometido com o povo de Mato Grosso. Por isso, o meu partido, o PSD, está deixando o governo pela ausência de programas e projetos para o bem da população mato-grossense", afirmou Toninho de Souza, ressaltando que a situação também se repete em Cuiabá com a gestão do atual prefeito Chico Galindo (PTB).
No caso de Cuiabá, Toninho ressalta que a atual administração demonstra não ser capaz de administrar a capital do Estado ao convidar o ex-deputado estadual Carlos Brito com status de 'Supersecretário'. 'O papel de Supersecretário mostra que o atual prefeito é incompetente e não tem comando sobre seus secretários. Precisa de alguém para representá-lo sobre seus subordinados. “Para mim, esta nova função me cheira um governo paralelo”, finalizou o parlamentar.
