O vereador Toninho de Souza (PSD) protocolou na sessão ordinária requerimento pedindo informações da Procuradoria Geral do Município (PGM) sobre o contrato da prefeitura de Cuiabá com a empresa ICRS, ligada ao Hospital Santa Rosa, para administrar o Pronto Socorro Municipal da capital (PSMC). O acordo, assinado esta semana pelo secretário de Saúde Lamartine Godói, irá custar aos cofres da prefeitura R$ 190 mil/mês.
Para o parlamentar, o contrato foi selado na calada da noite, pegando vários servidores da saúde de carreira de surpresa. Até o atual superintendente do Pronto Socorro, Ronaldo Taques, não sabia da decisão do prefeito Chico Galindo (PTB) em terceirizar a gestão da maior unidade de saúde da capital do Estado.
Pelo contrato, os novos administradores do Pronto Socorro vão assumir os respectivos cargos no próximo dia 2 de abril. Diante disso, os servidores que ocupam funções de confiança terão que deixar os cargos. A preocupação de Toninho de Souza é como a prefeitura fará a compra de medicamentos e a contratação de mais médicos, uma vez que a secretaria de Saúde fará um desembolso mensal de R$ 190 mil para pagar a equipe de administradores.
“Estamos requerendo informações a respeito desse contrato com a empresa para administrar o Pronto Socorro. Não me cheirar coisa boa para a população, pois esta atual administração de Cuiabá está acostumada a fazer coisas na calada da noite, obscuras”, disse o parlamentar.
O vereador Lúdio Cabral (PT) apoiou a iniciativa de Toninho de Souza. Para o parlamentar, que é médico, a iniciativa em terceirizar a gestão do Pronto Socorro “cheira mal”. Segundo Cabral, é preciso ir até a Justiça para questionar o contrato com a empresa administrada pelo empresário João Laércio.