O vereador Antônio Fernandes (PSDB) voltou a criticar a demora do Governo do Estado, do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ) e do Ministério Público Estadual (MPE) em determinar a retirada dos blocos de concreto no início da Rodovia Emanuel Pinheiro, que já causaram vários acidentes com vítimas fatais. O parlamentar lamentou mais uma morte na última sexta-feira e lembrou que sua cobrança, tanto na tribuna quanto na esfera judicial, tem sido rigorosa, mas condenou a conivência dos poderes.
“Mais um pai de família morreu em uma acidente com esses chamados gelos baianos na estrada que liga Cuiabá à Chapada dos Guimarães. Mais uma família que que é penalizada pela falta de sensibilidade do Governo do Estado, MPE e do Tribunal de Justiça. Venho cobrando há muito tempo, porém, falta vontade. O TJ simplesmente deu parecer contrário ao nosso pleito que exigia a retirada dos blocos assassinos. O Governo ficou quieto e o MPE, que tem uma sede campestre no local, não se mexe diante do problema”, disparou o vereador.
Para Fernandes, os três poderes citados precisam ser responsabilizados pelas vítimas dos blocos de concreto, que estão ao longo do trecho mesmo com dezenas de acidentes ocorridos no local. “Se não se cumpre a lei do homem, que seja cumprida ao menos a lei divina, que é a vida. As decisões não podem ser tomadas apenas após tragédias com as que aconteceram na rodovia Emanuel Pinheiro”, disse.
Antônio Fernandes mandou recado ao Executivo e Judiciário cobrando a promessa feita hoje de retirar os blocos. “Eu vou acompanhar o dia todo para chegar se vão tirar realmente, pois o que dá vontade de fazer é colocar esses mesmo blocos de concreto na porta do TJ, do Palácio Paiaguás e do TJ”, desabafou Fernandes.