Segundo o presidente, o governo americano exigiu a libertação de todos os detidos nos protestos recentes e “ameaçou” que a prisão de Leopoldo López (opositor acusado de ser o mentor dos atos violentos) poderia causar consequências negativas devido às ramificações internacionais que ele tem.
“Hoje, o monstro decidiu atuar e mostrar o rosto. Isso é um sinal de que detrás do que vivemos está o império que quer atacar a pátria. São exigências inaceitáveis e insolentes”, disse Maduro, acrescentando que os Estados Unidos solicitaram que o pedido de prisão de López fosse retirado.
Maduro informou ainda que vai conversar com presidentes latino-americanos hoje (17) para fazer uma “campanha de denúncia” das ameaças do governo norte-americano. Ele disse que pedirá que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) interfira no caso.
Em comunicado, a Chancelaria venezuelana declarou personae non gratae três funcionários americanos em Caracas e disse que Washington busca promover e legitimar as tentativas de desestabilização da democracia venezuelana.
AgBrasil