O secretário de Meio Ambiente e Agricultura de Várzea Grande, José Aguiar Portela (Zito), vai se reunir com representantes das empresas do município responsáveis pelo recolhimento de entulho da construção civil. Em pauta, a proibição de jogar o material pela cidade em lugares inadequados. Atualmente, os caminhões entram em Várzea Grande e despejam os detritos em qualquer lugar, principalmente às margens do rio Cuiabá.
O titular da pasta explica que, a partir de agora, haverá blitze nas pontes de entradas da cidade para coibir situações como essa. “Vamos nos reunir tanto com os associados como com os não-associados para explicar as regras. A partir daí, vamos aplicar a legislação em vigor que prevê multas e apreensões dos caminhões”, destaca.
Portela se refere à cooperativa de recuperação das áreas degradadas de Mato Grosso (Coopereco), a qual está usando – corretamente – o terreno onde as indústrias cerâmicas retiraram argila para a acomodação dos resíduos das construções.
O comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Alonso Lemes, também participará da reunião. Ele será responsável pela blitze nas pontes de entrada de Várzea Grande. “Quem vai definir data e horário das blitze será o secretaria de Meio Ambiente. Além de acompanhar tudo, vamos fazer o trabalho de vistoria nos veículos. Caso não tenham condições de trafegabilidade ou algum item irregular, o caminhão será multado e até apreendido”, explica.
Conforme o secretário Portela, entre 30 e 40 caminhões com entulho vindo de Cuiabá chegam à cidade diariamente. “O lixo é esparramado em qualquer lugar da cidade, principalmente às margens do rio Cuiabá. Diferentemente do que ocorre com as empresas ligadas a Coopereco, que possuem um local adequado para o depósito do material”, frisa.
O presidente da cooperativa, Wilson Tranin, explica que o material é despejado e selecionado. O que for reciclável é separado e retirado, assim como o lixo comum que tem outro destino. Fica no local somente o resíduo sólido. “Resolvemos um problema crítico de maneira nobre”, afirma.