Cerca de 1,9 mil famílias várzea-grandenses foram beneficiadas com casas populares construídas nos últimos três anos no município. São obras realizadas em convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do programa de Arrendamento Familiar (PAR) ou em parceria com o governo do Estado, através do programa Meu Lar.
Esse número poderá ser ainda maior, já que para este segundo semestre existe a projeção de mais 500 unidades habitacionais através do PAR para serem construídas. E para o início de 2008 também se planeja a edificação de mais 290 casas na cidade, estas por meio de um programa do governo federal – totalizando quase 2,7 mil unidades para o ano que vem.
Foram entregues até agora 10 residenciais – Miguel Lanna, Elias Domingos, Ataíde Monteiro, Ataíde Ferreira, Paulo Leite da Silva, Alice Gonçalves de Campos, Oito de Março, Renato dos Santos, além do Aurília Curvo e Noise Curvo de Arruda.
Este último entra na sua segunda etapa. Na semana passada, a CEF e a secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra) assinaram convênio para a construção de mais 200 casas no conjunto, que fica no bairro Cristo Rei. As obras têm prazo de construção de até um ano, de modo que, somadas todas as projeções de construção, Várzea Grande poderá ter 990 novas casas populares em 2008.
Para o prefeito Murilo Domingos, nos últimos anos o déficit habitacional em Várzea Grande vem sendo equacionado, graças às parcerias entre a prefeitura municipal, o governo do Estado e a CEF. “Queremos que a população possa a ser atendida com o sonho da casa própria, principalmente, as famílias de baixa renda, que vão deixar de pagar aluguel e passarão a investir na própria moradia”, ressalta.
O valor total do investimento no conjunto habitacional Noise Curvo é R$ 18,5 milhões, dos quais R$ 15,04 milhões serão financiados pela caixa. O governo do Estado entra com R$ 3,4 milhões, a título de fundo perdido, ou seja, sem retorno aos cofres públicos. Ao todo, com as duas etapas de construção, haverá 670 residências no local.
O tamanho das casas é 50 metros quadrados, dividido em sala, dois quartos, cozinha e banheiro. O conjunto contará com toda infra-estrutura urbana, como rede de esgoto, abastecimento de água, iluminação e pavimentação.
O público-alvo do residencial são famílias que ganham entre quatro e seis salários mínimos. A parcela mensal é de R$ 180 a R$ 200. A contrapartida estadual permite o abatimento do valor da parcela, bem como a redução do número de prestações.
