O prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos recebeu a visita do reitor da Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT),
Paulo Speller quando tratou da vinda da Universidade para a cidade.
Depois de anos de reivindicação, esta foi a primeira conversa concreta sobre um
campus em Várzea Grande, já que o Município tem área a ofertar.
Diante da conquista de uma chance real de um campus na cidade, o prefeito Murilo colocou à disposição da UFMT dez salas de aulas de uma escola em construção no bairro Santa Maria, próximo ao Paço Municipal, para servir à
comunidade universitária, até que o campus esteja edificado em Várzea Grande.
“Temos dez salas de aulas disponíveis no período vespertino e noturno”, anunciou o prefeito. O reitor não descartou a possibilidade de serem
utilizadas, lembrando que a cessão tem de ter o aval do Ministério da Educação e apoio do Estado, este último, em garantir o acesso dos
universitários. “Se precisar, já pode iniciar o ano letivo neste segundo semestre”, reforçou Murilo.
Com relação ao campus, a área que teve seu local mantido em sigilo, será doada ao Município e segundo o prefeito, tem capacidade para suportar a expansão da UFMT. “Teremos em mãos o tamanho da área que precisarem.
Essa é a primeira conversa franca que temos e as negociações não param por aqui.
Vou levar o assunto ao governador pois antes de recursos, precisamos de apoio político”.
O reitor frisou que o campus da UFMT está com espaço físico esgotado. “Será um passo fantástico para Várzea Grande, já se trata de uma reivindicação antiga, mas que pela primeira vez foi oferecida uma área, algo que nunca
havia acontecido”.
Articulando a gestão política para a vinda da UFMT para Várzea Grande, ficou
acertado entre o prefeito e o reitor, a extensão do convite ao governador Blairo Maggi para um sobrevôo à área para que assim, possa se definir com mais exatidão, quais hectares são os mais viáveis à obra. “Estamos apenas no
aguardo da data e horário do governador”.hoje, o convite será oficializado pelo prefeito a Maggi.
Speller frisa que o momento é agora. “Os recursos para esta construção, não estão contemplados no orçamento 2008 da UFMT, mas poderão estar para 2009 e por isso, precisamos de gestões políticas, principalmente
do governo do Estado em Brasília. Dinheiro para a obra existe”.
Ainda sem projeto, Speller explica que não há como mensurar os custos docampus em Várzea Grande, “mas, se tudo der certo, as edificações podem ter início já no próximo ano, em 2009”.
Com relação a oferta de cursos, o reitor acredita que pela proximidade com Cuiabá, Várzea Grande comportará extensões de cursos que não podem ser absorvidos pelo campus da Capital, “que está esgotado” e para implantações
de novos deixando o campus na cidade especializado na área de alimentos.