Alunos de Várzea Grande que estão cursando o segundo ano do Ciclo Básico de Alfabetização Cidadã (CBAC) vão participar, neste ano, do novo sistema de avaliação do governo federal – a Provinha Brasil.
A prova será realizada para diagnosticar problemas na alfabetização dos estudantes, possibilitando resolução em tempo hábil.
Segundo o secretário de Educação e Cultura de Várzea Grande, Isac Abrão Nassarden, o novo sistema de avaliação vai oferecer às 62 escolas da rede municipal um instrumento para acompanhar a evolução e a qualidade da alfabetização, prevenindo problemas futuros com relação a aprendizado de leitura e escrita. A primeira etapa do Provinha Brasil será realizada em
abril deste ano, ficando para novembro a segunda fase.
A assessora pedagógica da secretaria, Liliana Fontes, explica que a prova
será aplicada aos estudantes do segundo ano do ciclo de alfabetização a fim
de detectar o nível de desempenho dos alunos no momento inicial do processo
de escolarização. “Com as informações resultantes da Provinha Brasil, a
secretaria municipal de Educação e os professores poderão elaborar ou
reorientar metas pedagógicas e administrativas para melhorar a qualidade de
ensino”, destaca.
O CBAC corresponde ao processo educacional dos três primeiros anos
escolares, atendendo alunos de seis a oito anos de idade. A Provinha Brasil,
por sua vez, foi criada como alternativa de combate aos baixos níveis de
habilidade atingindo pelos estudantes do clico, os quais – segundo os dados
da última década registrados pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb) – indicam que as crianças estavam chegando ao quarto ano de
escolarização sem domínio na área de leitura, fator que dificulta o
prosseguimento dos estudos.
A Provinha Brasil é uma iniciativa do ministério da Educação (MEC), por meio
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep). Vale destacar que a adesão ao projeto é facultativa a cada município
brasileiro. Como a avaliação possui caráter diagnóstico, os resultados não
precisam ser repassados ao MEC, pois não serão utilizados para formar a base
de dados sobre a Educação Básica no país.