Com um aumento superior a 11 vezes no número de alunos especiais, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) de Várzea Grande se
prepara para novos desafios. Ao menos 70 pessoas – entre diretores e coordenadores pedagógicos – participam de um encontro para debater a educação especial neste ano letivo.
O encontro acontece na sede da ABRASSA, na Avenida Castelo Branco. Em 2.005, a rede municipal de ensino tinha 48 alunos matriculados. Neste ano, o número saltou para 543. Segundo a coordenadora da Educação Especial,
Neide Pereira Leite Rondon, os participantes expõem as maiores dificuldades.
A partir delas, busca-se uma solução.
“Temos uma política de educação especial inclusiva onde o aluno com necessidades especiais estuda junto com os demais. É uma forma de socialização”, assinala.
A coordenadora lembra que os 543 alunos da rede municipal recebem atendimento especializado. Cerca de 150 deles, participam de seções de
equoterapia – um tratamento reconhecido como meio alternativo de reabilitação. Ela acrescenta que 95% das 72 escolas oferecem educação
especial inclusiva.
“Nunca se deu tanto atenção para a educação especial. E olha que ainda não conseguimos atender a toda a demanda”, assegura.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que cerca de 10% da população mundial tenha algum tipo de deficiência. Em Mato Grosso esse número sobe para 14%.
Conforme Neide Pereira, os projetos da SMEC são elogiados pela Secretaria Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação, pois são próximos dos exigidos pela legislação. Para o secretário municipal de Educação e
Cultura, Isac Nassardem, a educação sempre foi prioridade na atual administração. “A educação especial está dentro das prioridades”, destaca.