Mesmo com cenário ‘desafiador’ para os próximos meses, a expectativa é que de 12 a 15 novas lojas sejam inauguradas ao longo do ano
O varejo brasileiro avançou 1,4% em 2021. Mesmo com os efeitos negativos da alta da inflação, do aumento da taxa de juros e as incertezas pelo período eleitoral, a expectativa é que 2022 também traga crescimentos ao setor, avalia o superintendente das Lojas Cem, José Domingos Alves. “Será um ano diferente, naturalmente. Em 2020, quando começou a pandemia, e em 2021, tivemos dois meses praticamente perdidos, que foi abril e maio. O país praticamente parou e a tendência é que isso não ocorra neste ano”, afirmou à Jovem Pan News. Domingos Alves reconhece que o surgimento da variante Ômicron e a realização do Carnaval podem aumentar os níveis de infecções pelo coronavírus no Brasil e, com isso, refletir nas atividades, mas acredita que o cenário é favorável e a Covid-19 “é menos letal e assusta menos”. “Embora desafiador, teremos um ano de 2022 melhor do que nos últimos dois anos.”
José Domingos Alves também falou sobre as lacunas nas cadeias produtivas e aumentos no preço das matérias primas, também impactados pela pandemia. “Desafio é negociar com os fornecedores, mas a gente percebe que há uma tendência de deflação nos preços e isso poderá a ajudar bastante nos próximos meses, também dando poder de compra ao consumidor”, pontuou o superintendente das Lojas Cem que reconhece as dificuldades, mas exalta o histórico positivo da empresa. “Apesar de todas dificuldades que esse país já apresentou em 70 anos, conseguimos sair ilesos em todas as dificuldades e agora não será diferente. Nunca fechamos nenhuma loja desde que começamos a operar em 1952. Então continuar investimento e acreditando no Brasil é o que dá certo”, afirmou. A expectativa é que a empresa inaugure de 12 a 15 novas lojas físicas ao longo do ano.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos