A cannabis afeta forma, quantidade e mobilidade do esperma, comprometendo a fertilidade os homens.
Um estudo realizado pela Universidade Duke, nos EUA, divulgado nesta terça-feira (8) associa o uso frequente de maconha a danos severos na qualidade dos espermatozoides. A cannabis afeta forma, quantidade e mobilidade do esperma, comprometendo a fertilidade os homens.
O THC, principal substância psicoativa da planta, altera as mitocôndrias dos espermatozoides e prejudica sua capacidade de alcançar o óvulo. Estudos revelam também que o THC se liga a receptores específicos do esperma, atrapalhando o sistema de sinalização celular e reduzindo a eficácia da fecundação natural.
Pesquisas em humanos e animais mostram queda na contagem espermática, espermatozoides com morfologia anormal e até mutações no DNA. Um levantamento com homens jordanianos revelou que usuários de maconha tinham motilidade mais baixa que fumantes de tabaco e não fumantes, impactando diretamente a fertilidade.
Além de interferir nos espermatozoides, o uso crônico da cannabis pode causar disfunção erétil, ejaculação retardada e perda de libido. Especialistas recomendam interromper o uso por ao menos três meses antes de tentar engravidar. Vaporizadores e comestíveis também oferecem riscos e não anulam os efeitos do THC.
Com informações do Mais Goiás