Depois de garantir a produção de biodiesel por meio de sua usina, a Barrálcool quer agora desenvolver experiências para ver as melhores opções para os produtores rurais em termos de tratores e implementos agrícolas.
Ontem, durante a solenidade de inauguração da usina de biodiesel, foi assinado um convênio denominado “Projeto Integrado Valtra Biodiesel”, que prevê o acompanhamento de tratores, seus motores e sistema de injeção, em aplicações agrícolas, utilizando-se de diferentes misturas e matérias-primas para o biodiesel.
O projeto marca mais uma etapa dos planos de expansão da Valtra na área da agroenergia.
Em Barra do Bugres, dois tratores BH-180 vão se integrar ao trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar da usina Barrálcool para testar, durante 18 meses (cerca de 4 mil horas de trabalho), sua performance com os combustíveis B-50 (50% de biodiesel e 50% de óleo diesel) e B-100 (100% biodiesel). Um terceiro Valtra BH-180, abastecido com 100% de diesel, servirá de espelho do projeto.
Neste teste, a Valtra se associa a um projeto inovador da usina Barrálcool. O acordo de cooperação firmado ontem com a usina tem como parceiro a Texado, a Universidade do Estado (Unemat) e a concessionária.
No interior de São Paulo, tratores Valtra completaram este mês três mil horas de testes nas lavouras de cana da usina Catanduva (SP). Este é o primeiro teste com tratores a biodiesel homolado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
De acordo com o diretor-presidente da Barrálcool, João Nicolau Petroni, os resultados dos testes alcançados até agora pelos pesquisadores mostram um excelente desempenho dos motores e comprovam a viabilidade econômica e a segurança do biodiesel como combustível alternativo para máquinas agrícolas.
DC