Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, controlado por magistrados ligados ao chavismo, confirmou ontem (22) os resultados oficiais das eleições de 28 de julho, que proclamaram Maduro como vencedor
Em uma conversa com a imprensa, Borrell insistiu que “todos têm de poder verificar qual é o resultado de uma eleição”, algo que “ainda não ocorreu e praticamente perdemos a esperança de que venha a ocorrer”. O alto representante da UE acrescentou que os 27 Estados-membros do bloco estão “neste momento” tentando estabelecer uma posição sobre o assunto e, caso não seja fechada agora, anunciou que a posição será determinada no Conselho de Ministros das Relações Exteriores da próxima semana. “Continuamos a dizer que devemos comprovar este resultado eleitoral e, até o momento, não vimos nenhuma prova.
Ninguém viu as atas eleitorais, que o Conselho Nacional Eleitoral deve mostrar para demonstrar qual é esse resultado e, enquanto nós não virmos um resultado que seja verificável, não vamos reconhecê-lo”, reiterou. O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, controlado por magistrados ligados ao chavismo, confirmou ontem os resultados oficiais das eleições de 28 de julho, que proclamaram Maduro como vencedor, o que foi tachado como fraudulento dentro e fora do país. A oposição, que publicou algumas atas na internet, afirma que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, foi o vencedor por uma ampla margem. Após a decisão do Supremo, González Urrutia instou o Conselho Nacional Eleitoral a realizar um processo de auditoria com observação internacional dos resultados.
*Com informações da EFE-JovemPan