Conteúdos nas redes sociais e seus autores estão sendo investigados pelo Ministério da Justiça
O Twitter terá que bloquear 270 contas que apoiam ataques contra escolas em várias partes do Brasil. O pedido foi feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
Para chegar nessas contas, as autoridades buscaram por hashtags e termos associados aos massacres em escolas e creches.
Também foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas e houve prisão de um suspeito.
Contas no Tiktok também foram investigadas e a Pasta solicitou a retirada do ar de duas contas que estavam viralizando conteúdo que incitava medo nas famílias. O trabalho foi realizado pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp/MJSP).
A ação faz parte do programa Escola Segura, feito em parceria com a SaferNet Brasil, que criou um canal de denúncias de suspeitos de ataques a instituições de ensino.
O cidadão pode fazer a denúncia anonimamente pelo site www.mj.gov.br/escolasegura e, depois que as informações são repassadas, a equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), inicia as análises.
O MJSP criou ainda um grupo de 50 policiais que se dedicarão ao monitoramento 24 horas por dia para encontrar as ameaças contra as escolas que são feitas na internet.
Além disso, o programa envolve os estados para realizarem ações preventivas e repressivas contra ataques nas instituições de ensino.
