Comparativos mensais apontam aumento constante do segmento, aflorando necessidade de garantir a segurança da viagem
Apesar do aparecimento da variante ômicron em janeiro e do cenário de tensão da invasão russa na Ucrânia, os comparativos mensais com relação aos anos anteriores continuam em progressão, ultrapassando os 130%. Seja em razão da suspensão das restrições, do dólar ter entrado em queda ou dos números terem acompanhado a evolução das campanhas de imunização pelo Brasil, fato é que viajar continua exigindo cuidados se não houver garantia de segurança. O seguro-viagem, item que ganhou importância durante a pandemia, tem sido cada vez mais utilizado e buscado. Segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as empresas do setor, o segmento de seguros-viagem foi o que mais cresceu entre todos os que comercializam planos de risco para pessoas, além de continuar sendo obrigatório em inúmeros países, como Chile, Uruguai na América do Sul e toda a região europeia ligada ao Tratado Schengen, além da Tailândia.
Alguns dados constatam o contínuo crescimento do segmento. O faturamento das empresas nacionais do setor do turismo atingiu R$ 15,3 bilhões em janeiro, 22,9% a mais que o registrado no mesmo mês de 2021, informações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação entre os meses de janeiro de 2022 e de janeiro de 2021, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 29,1%. O percentual, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é três vezes maior do que o registrado no mesmo período por todo o setor de serviço (9,5%).
São muitas as referências que comprovam tamanho crescimento. Provavelmente a informação mais inesperada é que as chegadas de turistas internacionais em todo o mundo expandiram mais de 130% em janeiro de 2022 em relação a 2021, ou seja, mais que o dobro, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Inclusive, o esperado é que o turismo continue sua recuperação progressivamente, segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), mas isso não significa que é preciso diminuir os cuidados na execução dos planos de viagem de muitas pessoas e famílias. Um sinal de que os viajantes estão mais atentos à segurança é que as contratações desse tipo de seguro chegaram a R$ 111 milhões nos dois primeiros meses deste ano, de acordo com dados da Susep, superando o patamar pré-pandemia.
Para manter a programação, viajantes já vacinados e conscientes sobre realizar uma viagem verdadeiramente prudente e segura, estão optando por uma proteção adicional: a contratação de planos de seguro-viagem que cobrem situações de Covid-19. De acordo com Taís Mahalem, Head de Marketing e Digital da Coris, empresa especializada em seguro-viagem com central de assistência própria com maior avaliação do Brasil, “os viajantes experientes já têm consciência que o seguro-viagem costuma equivaler até 3% do total gasto em um pacote de viagem. Além disso, todos os produtos incluem as coberturas necessárias de Covid-19, facilitando o planejamento e proteção dos viajantes para não embarcarem desprotegidos”.
“É sempre melhor contratar um seguro-viagem completo do que esvaziar os bolsos em caso de imprevistos que possam resultar em perdas financeiras durante as férias dos seus sonhos e, principalmente, colocar em risco à saúde”, alerta Taís. Tal contratação corrobora – e muito – para garantia de segurança se há a intenção de viajar neste cenário da situação gradativa do turismo no mundo.