Proposta significaria o deslocamento de cerca de 2 milhões de palestinos e a possível mobilização de tropas americanas; ONU alertou que qualquer transferência forçada é uma violação do direito internacional
Na última terça-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu o mundo ao declarar que seu país “assumirá a Faixa de Gaza” e se comprometerá a reconstruí-la, transformando a região na “Riviera do Oriente Médio”. Essa declaração provocou reações de espanto tanto no Oriente Médio quanto entre os aliados dos EUA, uma vez que a proposta envolve o deslocamento de cerca de 2 milhões de palestinos e a possível mobilização de tropas americanas.
As intenções de Trump geraram diversas especulações. Trump descreveu as etapas que visam transformar a região costeira devastada pela guerra na “Riviera do Oriente Médio”. Inicialmente, a prioridade do republicano é “desmantelar todas as bombas perigosas não detonadas e outras armas no local”, e depois disso, os EUA “nivelariam o local e se livrariam dos prédios destruídos”.
A ideia do presidente dos Estados Unidos é baseada em “criar um desenvolvimento econômico que fornecerá um número ilimitado de empregos e moradias para as pessoas da região”. Em entrevista, ele ainda acrescentou que acredita que “as pessoas poderiam viver em paz, os palestinos são a maioria disso que nós estamos falando”. Ele também expressou que o “potencial de Gaza é inacreditável e temos a oportunidade de fazer algo que pode ser fenomenal”.
Em resposta, a ONU se manifestou diante das declarações de Trump. O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou alertou que qualquer transferência forçada ou deportação de pessoas de território ocupado é uma violação do direito internacional e “estritamente proibida”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA-JovemPan
