O ex-presidente americano
Donald Trump pediu aos evangélicos, neste sábado (22), para votarem maciçamente nas
eleições presidenciais de novembro para ajudá-lo a voltar para a Casa Branca, e prometeu proteger “ferozmente” a liberdade religiosa se for eleito. Na próxima quinta-feira (27), o líder republicano enfrentará em um aguardado debate televisionado seu adversário democrata, o presidente Joe Biden. “Os evangélicos e os cristãos não votam tanto quanto deveriam”, disse o candidato republicano em um hotel em Washington diante de centenas de presentes na conferência da coalizão Faith and Freedom (Fé e Liberdade). “Vão à igreja todo domingo, mas não votam. E temos que nos assegurar de que votem desta vez porque só têm que fazê-lo desta vez”, pediu.
“Dentro de quatro anos, não têm que votar, certo? Em quatro anos não votem, não me importa”, concluiu, arrancando risadas dos presentes. O magnata assegurou aos evangélicos, que tiveram um papel importante em sua eleição em 2016, que defenderia sua fé. Naquele ano, 84% dos protestantes votaram nele, segundo o Pew Research Center. Trump já lhes permitiu obter uma vitória histórica, ao nomear três juízes conservadores para a Suprema Corte, que em 2022 anulou o direito federal ao aborto.
“Protegeremos os cristãos nas nossas escolas, no nosso exército, na nossa administração, em nossos locais de trabalho, em nossos hospitais”, prometeu. Além disso, afirmou que se voltar à Presidência, criará um grupo federal que investigará a “discriminação” e a “perseguição” aos cristãos no país. Trump acusou os democratas de tentar manter os fiéis desta religião “fora da política”, ao que a multidão respondeu, repetindo em coro “Vote, vote, vote”.
O ex-presidente dos EUA também endossou que os Dez Mandamentos da Bíblia sejam apresentados nas escolas, fazendo referência a uma lei recentemente aprovada pelo Estado da Louisiana com essa determinação. Trump já havia sinalizado apoio enfático à medida ontem, em uma publicação em seus perfis nas redes sociais. “Adoro os Dez Mandamentos nas escolas públicas, escolas privadas e muitos outros lugares”, escreveu.
AFP-JovemPan