Este cenário se torna ainda mais complicado para a China, que já enfrenta dificuldades econômicas, como a crise no setor imobiliário e um crescimento em desaceleração, tornando suas exportações mais vulneráveis
Nos últimos seis anos, a dependência da China em relação ao mercado americano diminuiu significativamente, com sua participação nas importações dos EUA caindo de 20% para 13%. Em busca de novas oportunidades, a China tem se voltado para mercados no Sudeste Asiático e na América Latina. Os líderes chineses também estão mudando suas compras de commodities agrícolas, optando por fornecedores no Brasil e na Argentina em vez dos Estados Unidos.
Caso Trump implemente suas ameaças de tarifas, as exportações chinesas podem sofrer uma queda de até 8%, o que resultaria em uma redução de 2% no crescimento econômico anual da China. Atualmente, o país é responsável por 17% das exportações globais e possui um setor privado em expansão que representa cerca de metade de suas exportações totais.