domingo, 22/12/2024
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Transbananal é rota para desenvolver São Félix do Araguaia e região

Cartão-Postal em movimento

Um cartão-postal em movimento. Assim é o lendário Araguaia, que passa ficando diante de São Félix do Araguaia, onde suas águas recebem pela esquerda o rio das Mortes e,  juntos, formam Bananal – maior ilha fluvial do mundo. Num cenário de deslumbrante beleza, com verde por todos os lados, a população sonha acordada com o asfalto que em breve virá pela Rodovia Transbananal  criando um dos mais importantes corredores de turismo interior e uma estratégica rota para escoamento de commodities agrícolas. A cidade sonha, mas sem tirar a mão da massa. A cada dia ganha mais e mais infraestrutura, enquanto o município, que tem praticamente o dobro da área do Distrito Federal, esbanja em produção e produtividade agrícola e tem um grande rebanho bovino com excelente sanidade. Esse cenário que mistura beleza, realidade e sonho, tem um senão, que precisa ser superado: a interligação da Transbananal com a malha rodoviária estadual mato-grossense. Esse quê é a grande bandeira de luta da prefeita Janailza Taveira (SD), que tem um olho na prefeitura e outro na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), na qual exerce uma vice-presidência.

Transbananal é muito mais que uma rodovia para São Félix do Araguaia  e Formoso do Araguaia (TO), em seus extremos. É uma rota de integração nacional.

Ela encurta o trajeto do Nordeste a Mato Grosso. Abre caminho ao terminal ferroviário da Norte-Sul em Gurupi (TO) reduzindo assim distância e preço do frete pra que a soja e outras commodities cultivadas em São Félix do Araguaia e nos vizinhos Luciara, Novo Santo Antônio, Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia, Ribeirão Cascalheira, Querência, Gaúcha do Norte, Canarana, Água Boa, Nova Xavantina, Novo São Joaquim e Campinápolis ganhem um modal de transporte rodoferroviário.  Para o turismo será divisor de época.

Mais: Transbananal é trecho coincidente da TO-500, na Ilha do Bananal, e a transversal BR-242,  com 2.312 quilômetros, que liga Maragogipe, na Bahia, a Sorriso, cruzando São Félix do Araguaia. Essa via, além de contemplar regiões turísticas, também atravessa grandes polos de produção agrícola na Bahia, Tocantins e Mato Grosso.  A pavimentação de 92 quilômetros entre São Félix do Araguaia e Formoso é um projeto consensual entre o presidente Jair Bolsonaro; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas; e os governadores Mauro Carlesse/PTB (TO) e Mauro Mendes (DEM), com amplo apoio político no Congresso, nas Assembleias Legislativas dos estados diretamente interessados e nas prefeituras e Câmaras Municipais da área de influência da rodovia. A estimativa é que a obra comece  no próximo ano. O projeto prevê a execução em 36 meses, mas antes que seja aberta a frente de trabalho será preciso concluir a tramitação burocrática junto ao Ibama, Funai e Ministério Público Federal.

Não somente a classe politica defende a Transbananal, mas as lideranças indígenas de Bananal, também. Numa audiência pública do Senado em conjunto com a Assembleia Legislativa de Tocantins, no dia 18 de outubro, em Gurupi, os caciques Iwraru Karajá e Baú Karajá, das aldeias Watau e Santa Isabel, respectivamente, e o líder indígena Eli Mairu Karajá, que é professor na aldeia Fontoura Karajá, manifestaram apoio à obra, por entender que ela será benéfica aos povos aldeados em Bananal.

Em São Félix do Araguaia, José Javaé, 75 anos,  que vive na cidade desde a infância, mas que mantém permanente contato com seu povo, é defensor ardoroso da pavimentação. “Há muito tempo ouço falar nesse asfalto e espero um dia viajar por ele, junto com meus filhos e netos”, revela. Questionado sobre o posicionamento dos Javaé sobre a Transbananal, responde que seu povo é de pouca conversa e se resume a frases curtas. Falando em sua língua, o ancião indígena revela o sentimento coletivo no seu berço em Bananal:  awire (se pronuncia aviré), que quer dizer tudo bem.

Logística e gargalo rodoviário

 Ponto equidistante entre Cuiabá e Salvador, São Félix do Araguaia fica a 1.200 quilômetros dessas capitais

Para Mato Grosso a Transbananal significa uma importante Leste-Oeste ligando São Félix do Araguaia ao eixo da Belém-Brasília. De São Félix do Araguaia a Formoso do Araguaia (18.440 habitantes)  o trecho é de 92 quilômetros. De Formoso a Gurupi, à margem da Belém Brasília, a distância é de 70 quilômetros sendo 30 quilômetros pela Belém-Brasília – principal alimentadora rodoviária do porto de Itaqui, em São Luís (MA). Em Gurupi, commodities agrícolas mato-grossenses poderão ser embarcadas para o Maranhão  nos comboios da Ferrovia Norte-Sul, o que se traduzirá no surgimento de mais um modal nacional de transporte rodoferroviário. Segundo o ministro Tarcísio Freitas, a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – ligada ao Ministério da Infraestrutura – realizará a viabilidade econômica do projeto da Transbananal, que leva entre seis e sete meses para finalizar. Criada em 2012 por lei estadual, a TO-500 será federalizada, mas não se sabe ainda se sua obra será bancada pelo governo federal ou por algum grupo interessado em sua concessão. Mesmo com essa indefinição, técnicos do governo e empresários do setor avaliam que seu custo será superior a R$ 1 bilhão.

O nome oficial da rodovia é Transbananal Idjarruri Karajá – TO-500.  Quando pavimentada terá classificação de Linha Verde. Seu projeto é do engenheiro José Rubens Mazzaro, líder da Comissão Pró TO-500, cuja construção é regulamentada por rígidos critérios ambientais. Além da pavimentação e sinalização a Transbananal exigirá  a construção de muretas e de pontes sobre os rios Javaés, San Rocan, Riozinho, Jaburu e Araguaia diante de São Félix do Araguaia. A ponte sobre o Araguaia terá 2.600 metros de extensão, será estaiada e aposentará a balsa que há décadas faz a travessia do rio, que naquele trecho tem largura que varia de 900 e 1.200 metros dependendo do volume d’água ditado pelas chuvas.

A Transbananal é importante dente da engrenagem da BR-242 entre Tocantins e Mato Grosso. Porém, para a consolidação dessa rota será preciso interligar São Félix do Araguaia a Ribeirão Cascalheira, no rumo Sul. Há duas alternativas para tanto: a pavimentação da BR-242 até a BR-158 e dessa até a vila de Alô Brasil, no município de Bom Jesus do Araguaia e próximo a Ribeirão Cascalheira, ou investir numa trajeto alternativo  pela MT-433/322 cruzando as áreas urbanas de Serra Nova Dourada e Bom Jesus do Araguaia.

BR-158 – Em Mato Grosso a BR-158 liga Pontal do Araguaia/Barra do Garças à divisa com o Pará. Ao Norte de Alô Brasil essa rodovia tem um trecho sem pavimentação na Terra Indígena Marãiwatsédé, dos Xavante. Parte desse trecho, com 59 quilômetros, se estende de Alô Brasil ao trevo com a BR-242. Em nome da política indigenista a Funai e o Ministério Público Federal não aceitam seu asfaltamento e defendem que o curso da rodovia seja desviado para as estradas MT-322 e MT-433, cruzando Bom Jesus do Araguaia e Serra Nova Dourada, prosseguindo até Alto Boa Vista, e dali, até a BR-158 fora da área Xavante.

Mantido o trajeto original da BR-158, a distância para completar a ligação de São Félix do Araguaia à malha rodoviária federal pavimentada é de 173 quilômetros.

ALTERNATIVA – Deslocando o trajeto da BR-158 para evitar a área indígena o percurso aumenta para 186 quilômetros, distância que poderá ser reduzida em razão de eventuais correções em segmentos nas estaduais MT-322/433. No comparativo com a rodovia federal, essa alternativa aumenta o percurso em 13  quilômetros.

PERSPECTIVAS – A barreira contra a pavimentação da BR-158 é grande e forte. Essa situação não é exclusiva dela: as demais rodovias na mesma situação se encontram diante de impasse semelhante.

Único deputado estadual domiciliado no Vale do Araguaia, Dr. Eugênio (PSB) defende a pavimentação da BR-158  na área indígena, mas não abre mão do asfalto na MT-322/433. “O governador Mauro Mendes assumiu compromisso público com essa obra“, observa o parlamentar.

Os prefeitos Valtuir Cândido da Silva/PSC (Alto Boa Vista), José Ocimar Gomes da Silva/PSDB (Serra Nova Dourada) e Ronaldo Rosa de Oliveira/DEM (Bom Jesus do Araguaia) defendem a pavimentação pelo trajeto alternativo, também chamado de Contorno. Em nome da agilidade da obra, o senador liberal Wellington Fagundes se junta aos três prefeitos.

Mato Grosso luta em duas frentes pela infraestrutura de transporte no Vale do Araguaia. Essa é uma das bandeiras municipalistas defendidas pela AMM e que tem reflexo político nos municípios à espera do asfalto. O presidente da entidade, Neurilan Fraga, articula permanentemente nas esferas federal e estadual para que todas as cidades, e não somente as do Araguaia, tenham ao menos um acesso pavimentado.

Janailza Taveira, além de prefeita de São Félix do Araguaia exerce uma das vice-presidências da AMM e se empenha pela Transbananal e a pavimentação para interligar seu município à malha rodoviária mato-grossense. “Precisamos garantir rodovia pavimentada para todos os municípios do Araguaia e outras regiões. Não é concebivel que tantas cidades tenham que enfrentar os problemas causados pela falta do asfalto“, observa a prefeita.

Em São Félix do Araguaia a luta de Janailza Taveira pela pavimentação não é isolada. A Câmara Municipal e a população participam intensamente da mobilização por Transbananal e acesso pavimentado a Cuiabá.

Janailza Taveira observa que sua luta tem razão de ser: “demanda de trânsito no trecho São Félix do Araguaia a Formoso existe. Vontade política, sobra. Interesse do empresariado por investimento em São Félix do Araguaia não falta e são muitas as cartas com propostas de instalação (em sua cidade) de estabelecimentos nos ramos de hotelaria, restaurantes, locação e fretamento de barcos, aviação executiva e outras atividades ligadas ao trade turístico. “Nossa cidade respira Transbananal“, vibra  a prefeita. 

Motoristas que trafegam pelas rodovias no Vale do Araguaia defendem as duas obras, mas se forem consultados para optar entre uma e outra ficam com a BR-158.

Antônio Cesar Garcia, 57 anos, residente em Canarana, e que há 25 anos entrega bebidas em São Félix do Araguaia e outras cidades no Vale do Araguaia conhece a BR-158 como a palma da mão. Segundo ele, ao longo de sua antiga relação com a rodovia enfrentou atoleiros e os perigosos canudos de poeira – que encobrem os veículos e contribuem para as colisões “Esse asfalto (da BR-158) tem que sair; essa estrada não pode ser deslocada pra lá nem para cá – isso não tem lógica”, desabafa.

Ildo Cristino da Silva, 62 anos, é motorista de um grupo atacadista de Goiânia (GO) que tem clientes em São Félix do Araguaia. “Faço essa rota há 30 anos e nunca a rodovia está boa. Acho que passa da hora de pavimentá-la. Quanto ao contorno que eles falam, a conversa é outra. Ele tem que ser asfaltado, mas sem prejuízo pra BR-158”,

“O dia em que eles asfaltarem (a BR-158/242) isso aquilo explode” acredita dona Creuza Rosa Vilani, que mora em Barra do Garças e tem uma filha que trabalha numa fazenda no município de Bom Jesus do Araguaia, à margem da BR-158.

MEMÓRIA

JK entre nós

Rio Araguaia, quarta-feira 23 de maio de 1941. O piauiense Severiano de Souza Neves atraca seu barco na margem esquerda, diante da Ilha do Bananal. Desembarca cercado por companheiros de viagem. Olha para o ceu infinitamente azul e dá banho aos olhos com a beleza da mata. “É aqui!“, sentenciou. Aquele ponto então perdido no mapa foi o escolhido por ele para lançar a semente daquela que seria a cidade e comarca de São Félix do Araguaia.

Ao lado de três ajudantes o presidente Juscelino Kubitschek entrou num bolicho pra comprar rapadura. A professora Elza Mendes de Freitas, o viu e se assustou, mas não resistiu e foi até o estadista. Conversaram rapidamente. Ele lhe perguntou a razão do nome São Félix do Araguaia. A professora respondeu que dona Florência da Luz o escolheu por ser católica e devota de São Félix, considerado protetor da sociedade envolvente contra ataque de índio. Disse ainda que na região havia muitas aldeias indígenas, e que a população se assustava quando ouvia o pio da coruja Jacurutu, que se assemelha aos gritos que os Xavante davam antes de atacarem o então vilarejo. “Por isso ela pediu ao bispo Dom Sebastião Thomaz Câmara, que oficializasse essa denominação e ele o fez em 20 de novembro de 1942″.  Conhecedor de parte da história do lugar o presidente cruzou o Araguaia de volta ao Hotel JK, na Ilha do Bananal, de onde saiu para sua breve passagem por São Félix do Araguaia. Antes de JK, o presidente Getúlio Vargas também esteve na cidade.

Numa entrevista sobre os 500 anos do Brasil a professora Elza contou esse episódio com JK e também revelou o que motivou seu tio Severiano a navegar até encontrar o lugar ideal para criar uma cidade. Segundo ela, o fundador fugiu do Piauí para evitar o que se chamava à época, casamento na polícia.  “Ele teve que se mudar às pressas para não ser forçado a fazer um péssimo matrimônio”, contou. A aventura de alcova do piauiense o levou primeiro ao Pará, de onde resolveu procurar uma nova terra, em Mato Grosso. Já casado, acompanhado por algumas famílias de empregados, de barco, chegou e ocupou o vazio demográfico perto da foz do rio das Mortes no Araguaia, onde nasce a Ilha do Bananal.

Em 13 de maio de 1976 São Félix do Araguaia se emancipou de Barra do Garças por uma lei de autoria do deputado Ladislau Cristino Côrtes sancionada pelo governador Garcia Neto. Outros distritos também se emanciparam na mesma data, num bloco de criação de municípios pouco antes da divisão territorial que criou Mato Grosso do Sul em 1977.

Município com 11.708 habitantes, sede de comarca e de zona eleitoral, e com 16.713,475 km², São Félix do Araguaia se situa na região Nordeste, mais conhecida como Vale do Araguaia.

O aeroporto da cidade tem pista asfaltada com 1.527 metros e opera voos comerciais regionais com frequências em dias alternados. A distância aérea de Brasília é de 549 quilômetros; de Cuiabá, 734 quilômetros; e de São Paulo, 1.392 quilômetros.

Investimento no hoje com o olhar no amanhã

No Nordeste mato-grossense, sob o comando de uma nordestina nata, a prefeita Janailza Taveira, São Félix do Araguaia desafia a logística precária da região para alcançar um dos maiores índices de desenvolvimento mato-grossense. O principal meio de acesso ao município é pela malha rodoviária da BR-158, MT-100 e BR-242, cujos trechos ainda não estão pavimentados.

A força do agronegócio  impulsiona o progresso na região, apesar dos gargalos de infraestrutura. De acordo com um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura, no período de 2014 a 2016, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB-Agro) em São Félix do Araguaia foi de 32,26%, um dos maiores do país.

Esse potencial atrai investimentos nacionais e estrangeiros garantindo a continuidade do desenvolvimento econômico do município. Um dos investimentos mais recentes foi a construção, no distrito de Espigão do Leste ( 200 quilômetros da sede), de uma filial da gigante John Deere. A empresa também viabilizará investimentos na área de habitação, educação e lazer no local. Case IH, Glencore, Valtra, Shell e a brasileira Amaggi são algumas das multinacionais que também estão presentes na cidade.

Na espera de uma solução para os problemas de transporte,  Janailza Taveira trabalha para preparar o município para o salto de desenvolvimento que ocorrerá com a chegada do asfalto. A prefeitura investe, principalmente, na infraestrutura da cidade e na melhoria da qualidade de vida dos seus residentes.

Em três anos de mandato de Janilza Taveira foram entregues cerca de 40 mil metros quadrados de asfalto. Investimentos em calçadas e meios-fios, construção de pontes, manutenção de estradas, e iluminação pública mudaram a paisagem do município. As obras melhoraram a qualidade de vida da população e deram alívio aos comerciantes, que acumulavam prejuízos durante o período chuvoso.

Em outubro deste 2019 a Prefeitura de São Félix do Araguaia inaugurou o Hospital Municipal João Abreu Luz, com 1.603 m² de área construída, 40 leitos, de média complexidade, equipado com laboratório e com um quadro de sete médicos para atendimento daquele e dos vizinhos municípios de Alto Boa Vista, e Luciara, que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Araguaia (CISA). “Esse é um antigo sonho de nossa população, que tivemos a felicidade em transformar em realidade“, observa Janailza Taveira.

João Abreu Luz morreu vítima de problemas coronarianos; foi prefeito de São Félix do Araguaia e pertencia a uma das famílias pioneiras no município.

Os transtornos ainda são memórias recentes para o dono de mercado, Mauro Gomes, que reside há 27 anos em uma das principais avenidas da cidade, a 13 de Maio. “Aqui já passamos 13 anos com uma vala funda na frente do mercado onde a água corria durante as chuvas. Precisávamos improvisar uma passagem para os clientes, mas aconteceram alguns acidentes”, relatou. Ainda de acordo com o comerciante, a dificuldade de acesso diminuía o fluxo de clientes, causando queda nas vendas e na receita da família.

Divino José de Oliveira, proprietário da DM Agroveterinária, comemora a entrega do asfalto, esperado há oito anos. “Para nós, que convivíamos com a lama e a poeira, não tem coisa melhor”, afirmou.

A área da Saúde também foi beneficiada com diversos avanços. Os investimentos na atenção básica, como a entrega de uma Unidade de Saúde à comunidade do Espigão do Leste, ambulâncias, reforma do Hospital Municipal e contratação de profissionais especialistas, reduziram a contratação de táxi aéreo para o transporte de pacientes. Os gastos, que chegavam a mais de R$ 70 mil em alguns meses, foram redirecionados para novos investimentos. Hoje, o município é referência na região e teve a fila para cirurgias zerada.

Para viabilizar os investimentos, a prefeitura desenvolveu um trabalho focado no incremento da receita própria desde o início do mandato da prefeita Janailza Taveira. Com o apoio da equipe de governo, foram realizadas campanhas para ampliar a arrecadação do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). “Promovemos a regularização fundiária urbana e ações de conscientização para transferência do registro de veículos para o município”, disse a prefeita.

Aliadas a medidas de economicidade, as iniciativas garantiram a saúde financeira necessária para os investimentos. O reconhecimento veio em novembro deste ano, com a divulgação do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), onde o município lidera o ranking estadual. O indicador apontou o município com os melhores resultados em Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos de Mato Grosso; é o 35º do país.

A descentralização da administração também é uma das características da prefeita. Para atender a população dos três distritos (Vila São Sebastião, Espigão do Leste e Pontinópolis), agricultores e comunidades indígenas, uma subprefeitura foi implantada e diversos serviços foram distribuídos pelo extenso território municipal. Convênios com o Cartório Eleitoral e Departamento Estadual de Trânsito (Detran) viabilizaram a emissão de documentos fora da sede da cidade.

TURISMO – Às margens do rio Araguaia, com a maior ilha fluvial do mundo no horizonte, a Ilha do Bananal, e rica em história e cultura, São Félix do Araguaia guarda um potencial turístico explorado em eventos de alcance regional. A Copa Carnaval de Futebol Society, o Festival de Pesca e o Festival de Praia integram o calendário de eventos do município, atraindo visitantes de outros municípios e estados.

AMM

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Parmenas Alt
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A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
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