Segundo a assessoria de imprensa da Federação Venezuelana de Futebol, não havia nenhum representante da CBF para observar a Coreia do Norte no empate em 1 a 1 com a Venezuela, na última quinta-feira. Mas se Dunga quiser, pode pedir a Hudson Bindá algumas informações sobre o primeiro adversário da seleção brasileira na Copa do Mundo da África do Sul. Vestido com a tradicional camisa amarela, o paulistano de 26 anos acompanhou os asiáticos no Estádio Florentino Oropeza, na cidade de San Felipe.
Aluno de uma universidade da cidade de Valencia, onde cursa uma especialização em Direito e vive há um ano, Hudson enfrentou cerca de 100 quilômetros de carro para assistir a uma partida que por pouco não aconteceu – já que os coreanos, alegando cansaço, foram convencidos a entrar em campo após muita insistência de autoridades locais. Acompanhado das amigas brasileiras Jéssica e Geide, que moram nos Estados Unidos, ele disse que se tratava de algo que era quase um dever cívico.
– Vim aqui representar o Brasil, pois vamos enfrentar os coreanos na Copa do Mundo. Quero ver como eles vão jogar e se têm condições de nos vencer – disse ele, que é torcedor do São Paulo e voltará à sua cidade natal para acompanhar o Mundial da África do Sul.
No intervalo, Hudson mostrou-se impressionado com o condicionamento físico dos jogadores da Coreia do Norte. No entanto, deixou o estádio ainda mais confiante numa vitória do Brasil na partida que acontece dia 15 de junho, em Joanesburgo.
– Sempre ouvi falar que eles tinham um bom condicionamento, mas fiquei realmente impressionado com a força muscular dos jogadores. Por outro lado, eles não fazem boa marcação por zona. Com certeza o Brasil não vai dar os espaços que a Venezuela deixou aqui. Se o Dunga quiser saber mais, pode me ligar – brincou.
Gustavo Rotstein
Direto de San Felipe, Venezuela
GloboEsp