O vereador Tiago Nunes (PSDB) cobrou, durante a sessão ordinária realizada
na ultima terça-feira (26/04), na Câmara de Cuiabá, maiores investimentos no
município de Cuiabá e denunciou possível superfaturamento em obras públicas.
O parlamentar tucano argumentou que o dinheiro público está sendo desviado
descaradamente e, por conseqüência, indo pelo ‘ralo’.
“É triste vermos as empresas privadas que ganham as licitações do governo
que são as mesmas ficando cada vez mais ricas, do dia para a noite, sem
honrar o contrato da obra um exemplo claro é a MT-251 que liga Cuiabá-
Chapada dos Guimarães um verdadeiro absurdo a obra nem terminou e o asfalto
já está se espedaçando. O pior é que não presenciamos realmente uma melhora
na infra-estrutura da Capital; vivenciamos a cada momento problemas em todos
setores, como saúde, segurança, ruas esburacas, entre outros”, reclamou ele.
Durante a explanação na tribuna, Tiago Nunes mostrou diversos recortes de
jornais, com notícias de superfaturamento de obras em 30% ou mais, em
Cuiabá, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Diariamente os jornais
apresentam notícias de roubo do erário público e nada é feito”, lamentou
ele. “Onde vamos parar com essa roubalheira? Assim não sobra recursos para
investir em saúde, segurança, e educação”, questionou o vereador do PSDB.
Indignado com a situação, Tiago Nunes protestou contra o novo presidente da
Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa 2014 (Agecopa), Éder
Moraes Dias, a quem considera suspeito de participar do suposto desvio, mais
de R$ 44 milhões do Estado na compra das 705 máquinas para o programa “Mato
Grosso 100% Equipado”.
“Como uma pessoa que está sendo investigada, por um superfaturamento
milionário, pode ficar à frente de uma das mais importantes missões do
Estado; de gerenciar as obras para a Copa do Mundo em Mato Grosso. Será que
é por que ele sabe como agenciar melhor as falcatruas? O governador Silval
não tem coragem de tirar do staff um homem que arrecadou recusros para a
campanha”, detonou Tiago Nunes.
“Temos que agir rapidamente, porque a população não pode ser prejudicada e
sim beneficiada, e não as empreiteras de plantão que são as mesmas que
abocanham as licitações”, completou Tiago Nunes.
