Votou favorável e foi peça importante na lei…
Ainda em seu primeiro ano como vereador, em 2013, o agora candidato a prefeito, Thiago Silva (MDB), votou favorável e foi peça importante na lei complementar que modificou as alíquotas para o cálculo do IPTU de Rondonópolis, o que, na prática, foi o último grande aumento do imposto, que agora ele causa polêmica ao chamar de “caloteiro” quem está em débito com o tributo na receita municipal. Na mesma votação, Thiago também foi favorável à criação da taxa de lixo, que se agregou aos custos mensais do contribuinte para engordar os cofres públicos locais.
O então vereador, contudo, não fez tudo isso sozinho. Thiago era parte de um grupo de apoiadores no legislativo do então prefeito, Percival Muniz, que interessado em reforçar o caixa conseguiu incialmente o crivo positivo daquele que na ocasião presidia o parlamento, Ibrahim Zaher, hoje candidato a vereador e um dos principais aliados de Thiago Silva na busca do comando da Prefeitura. Ibrahim pautou a matéria naquela ocasião e aí sim, em plenário, o texto teve o “sim” de Thiago Silva e também do seu xará, Thiago Muniz, naquela época igualmente vereador e hoje empresário, inclusive financiador da campanha do agora candidato a prefeito do MDB.
A fama de Thiago de sempre se posicionar no parlamento como um defensor de tributos e multas tem gerado questionamentos de como seria um eventual governo sob seu controle. Como deputado estadual, Thiago defendeu abertamente a taxação do AGRO para abastecer os cofres de Mato Grosso e foi autor de uma lei aprovada no parlamento que instituiu multa de até R$ 23 mil a comerciantes que deixarem de informar o número de WhatsApp do Procon em seus documentos fiscais.