quinta-feira, 07/11/2024
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Testemunhas dizem que prédio onde Isabella morreu era inseguro

O bancário Rafael Leitão dos Santos, namorado de Nathália Severino – terceira testemunha a depor no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo -, afirmou ao juiz Maurício Fossen que esteve no Edifício London logo após a morte de Isabella e que Anna Carolina Jatobá disse a ele que tivesse cuidado, pois havia perigo de tiro no local.

Santos estava com Cristiane Nardoni, irmã de Alexandre, e outros amigos em um bar na Zona Norte de São Paulo quando ela recebeu a notícia de que algo grave havia acontecido com Isabella. Ele reiterou o que Nathália já havia dito em seu depoimento: que Cristiane sabia apenas que algo grave havia ocorrido com sua sobrinha e não comentou nada que sugerisse que Alexandre estaria envolvido no crime. Segundo o bancário, quando ele chegou ao prédio, os portões da garagem estavam abertos e havia muita gente em frente ao local, principalmente policiais.

O bancário afirmou ainda que participava de encontros na casa dos Nardoni, inclusive esteve no aniversário de 5 anos de Isabella, e nunca viu Jatobá maltratar a garota. Ele contou que, em algumas ocasiões, chegou a ver a menina no colo da madrasta.

A quinta testemunha a ser ouvida nesta tarde foi a corretora de imóveis Joana Selma Andrade da Silva. Ela disse ter ido ao Edifício London por volta das 14h do dia 29 de março, quando ocorreu o crime, para mostrar a um cliente apartamentos que estavam à venda. Joana disse em seu depoimento que estranhou o fato de o porteiro do prédio não ter pedido que ela apresentasse nenhum documento para entrar no local.

Segundo a corretora, ela chegou ao prédio acompanhada do dono da imobiliária em que trabalha e de um cliente. O porteiro teria permitido a entrada dos três após consultar um outro corretor que estava de plantão dentro do Edifício London. Joana afirmou ter passado cerca de uma hora no prédio e que não viu pedreiros trabalhando nos apartamentos que visitou.

A corretora disse que, geralmente quando visita prédios, os porteiros pedem os documentos de identificação dela. Joana falou que conhecia Antonio Nardoni e que, após o enterro de Isabella, telefonou para o avô paterno da menina para dizer que tinha achado fraca a segurança do prédio. Joana disse que conhecia Antonio Nardoni porque já havia vendido uma casa dele no Jaçanã, na Zona Norte da capital paulista.

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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