O exame consiste em algumas perguntas sobre orientação (como "que dia é hoje?"), linguagem (fluência verbal e capacidade de dar nomes a imagens), raciocínio (capacidade de abstração aliada a cálculos), resolução de problemas e capacidade de lembrar de fatos recentes. Das 1,047 pessoas testadas no centro médico onde o teste foi desenvolvido, 28% tiveram identificado algum índice de comprometimento cognitivo.
Apesar de não diagnosticar problemas como o Mal de Alzheimer, esse simples teste consegue garantir aos médicos uma base para avaliar a função cognitica dos pacientes – melhor do que apenas conversando e observando seu comportamento. Ao observar os sintomas iniciais de uma doença neurológica, especialistas podem acompanhar o desenvolvimento de doenças que atingem o cérebro e agir mais rapidamente, se necessário.
É comum que os médicos não consigam diagnosticar os pacientes corretamente a partir apenas de visitas rotineiras aos consultórios, destaca Douglas Scharre, autor do teste e diretor da Divisão de Neurologia Cognitiva. O difícil, segundo ele, é identificar déficits sutis de cognição que aparecem no dia a dia e podem indicar males como a demência. O estudo foi publicado na revista científica The Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences.