A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou que diminuiu o grau de alerta para um ataque terrorista no País. De acordo com informações do O DIA, cerca de 40 suspeitos de terrorismo ainda estão sendo monitorados pela inteligência brasileira. Em maio, a ameaça foi elevada para o nível 4, onde 5 é o grau máximo, diz o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Wilson Trezza.
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Na Suíça, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que os antecedentes de 400 mil pessoas já foram avaliados antes das Olimpíadas. São funcionários, jornalistas e terceirizados que vão trabalhar na competição. Há o temor de que algum ato de terrorismo seja praticado por um infiltrado.
No final de 2015, a agência brasileira chegou a detectar uma ameaça real de terrorismo internacional via Twitter de um líder terrorista. Maxime Hauchard postou na rede social: “Brasil, você será o nosso próximo alvo”.
A Polícia Federal também revelou que acredita que dois brasileiros podem estar envolvidos com grupos extremistas. A paranaense Karina Rayol desapareceu em março e estaria com jihadistas turcos. Já um outro estudante paranaense, simpatizante do EI, é monitorado por tornozeleira eletrônica e não pode se aproximar de locais de competição.
Ataques nas Olimpíadas do Rio de Janeiro
Nessa quarta-feira (13), uma agência de inteligência do governo francês revelou que a facção terrorista Estado Islâmico, também conhecida por Daesh ou ISIS, responsável pelos recentes atentados no aeroporto de Istambul e de Paris no ano passado, havia planejado uma série de novos ataques contra a delegação da França durante os Jogos Olímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro.
A informação foi anunciada pelo chefe da Direção de Inteligência Militar (DRM), general Christophe Gomart, durante uma audição, em maio, na comissão parlamentar de luta contra o terrorismo internacional, responsável por investigar os atentados de 2015 na França. Na ocasião, os ataques foram reivindicados pelo Estado Islâmico e deixaram 130 pessoas mortas. O episódio é considerado um dos mais sangrentos da história recente do país.
Há indícios de que um brasileiro poderia estar por trás dos ataques, assegurou Gomart em declaração aos parlamentares. Não se sabe se o brasileiro estaria sendo treinado remotamente ou em bases locais do Estado Islâmico no oriente médio. De acordo com a agência ANSA, é provável que ele estivesse fora do Brasil e já tenha sido detido.
Em nota, o jornal francês “Libération” afirmou que o diálogo entre Gomart e os parlamentares não deixam claro a identidade desse suposto brasileiro que estaria envolvido com o terrorismo internacional.
Analistas afirmam que pela grande concentração de turistas no País, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que ocorre entre 5 a 21 de agosto, podem ser oportunos para terrorismo.
Com informações O DIA, AE e ANSA