O presidente em exercício Michel Temer, do PMDB, atendeu a uma apelo da internet nesta quarta-feira, 22. Após uma campanha para diminuir o preço do feijão, o peemedebista decidiu tomar um atitude que teria surpreendido até mesmo a presidente afastada Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores. Recentemente, Dilma chamou Temer de "mesquinho" por não adotar medidas aos mais pobres, fazendo uma reclamação do não aumento dado ao 'Bolsa Família'.
Para fazer com que o preço do feijão tenha valor diminuído, Michel Temer vai liberar que o Brasil compre o artigo de três países amigos do Mercosul: Bolívia, Paraguai e Argentina. Caso a solução não seja suficiente, o Ministério da Agricultura pretende aprovar o aumento da importação com outros países. A informação foi confirmada pelo Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em entrevista ao jornal 'Folha de São Paulo'. De acordo com ele, esses países seriam a China e o México.
Temer surpreendeu ainda mais. Além de fazer parcerias com o exterior, ele faz apelo aos supermercados, solicitando que esses comprem os produtos mais baratos e onde tiverem mais oferta, evitando assim que o consumidor seja prejudicado. O quilo do feijão chega a custar até R$ 13 em muitos mercados. Antes da crise, o feijão custava, no máximo R$ 4. O aumento de quase 300% em pouco mais de dois anos impressionou até mesmo o governo e, por isso, a medida foi tomada. Não há, no entanto, um prazo para que a diminuição dos valores entre na prática e faça o bolso do brasileiro ficar mais "leve".
De acordo com o Procon de São Paulo, em apenas seis dias houve um aumento de quase 30% do feijão na maior cidade do país, o que fez a entidade questionar tamanha mudança repentina.
Nas redes sociais, comprar feijão foi comparado a um ato de ostentação. Os brasileiros estão acostumados desde cedo a se alimentarem com esse tipo de comida, que faz companhia ao arroz. Nutricionistas garantem que a combinação é uma das mais saudáveis do planeta e que o ideal é não abandonar o produto, rico em ferro.
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