Óculos de realidade virtual em 4K, um tênis de corrida quase ilegal, o carro com motores elétricos e a álcool – e um cartão que mostra onde você deixou sua carteira
Por Bruno Garattoni-Superinteressante
(Panasonic/Divulgação)
Realidade virtual mais realista
Os aparelhos de RV ainda têm pouca resolução: o Oculus Rift S, por exemplo, exibe 2.560×1.440 pixels, o que não é suficiente (a imagem fica meio granulada, como se houvesse uma rede de pesca na frente dela). Como as telinhas ficam muito perto dos seus olhos, precisam ter mais resolução. A Panasonic diz que chegou lá, e conseguiu criar os primeiros óculos 4K: eles exibem 3.840×2.160 pixels, mais que o dobro dos rivais. O preço e a data de lançamento não foram divulgados. PUBLICIDADE
(Nike/Divulgação)
Um tênis quase ilegal
Em 2019, o Nike Vaporfly dominou as maratonas: 31 dos 36 atletas mais bem colocados, nas seis corridas mais importantes do mundo, usavam esse tênis – e, com ele, o recorde mundial de maratona caiu abaixo de 2h pela primeira vez. O Vaporfly era tão bom que acabou sendo banido. Seu segredo estava na sola, que tinha 40 mm de espessura e uma placa de fibra de carbono. O sucessor, que se chama Alphafly (US$ 250), tem “apenas” 39,5 mm. Está dentro do regulamento – por muito pouco.
Cartão localizador
O Orbit (US$ 35) parece um cartão qualquer, mas é um localizador GPS: se você perder a carteira, pode encontrá-la por meio de um app (o cartão transmite a própria localização para o celular via Bluetooth). Ele também toca um alarme de 80 decibéis, bem alto, para ajudar. Sua bateria é recarregável, e dura três meses.
(Koenigsegg/Divulgação)
Elétrico e a álcool
O Koenigsegg Gemera tem três motores elétricos, que somados produzem 1.100 cavalos de potência. Mas não para aí: também tem um propulsor de três cilindros movido a etanol, que gera mais 600 CV. O computador do carro, que alcança 400 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo, coordena todos os motores. O Gemera tem 1.000 km de autonomia, e vai custar US$ 1,7 milhão.