O Tribunal de Contas da União (TCU) fará uma nova fiscalização para analisar a responsabilidade do conselho de administração da Petrobras em relação aos atrasos e decisões que prejudicaram os andamentos das obras e a consequente paralisação das refinarias Premium I e II. A decisão foi comunicada nesta quarta-feira pelo ministro relator José Múcio e implica questionar a presidente Dilma Rousseff, que comandou o conselho de administração da estatal entre 2003 e 2010.
De acordo com o TCU, a primeira vez que o projeto de investimento nas refinarias Premium apareceu no plano de negócios da Petrobras foi no planejamento do período 2007-2011 – quando Dilma estava à frente do Conselho. O TCU não menciona, no entanto, nenhum nome dos integrantes do conselho em seu processo.
Em seu balanço patrimonial de 2014, a Petrobras registrou prejuízo contábil de 2,8 bilhões de reais em relação aos dois projetos previstos para serem erguidos no Maranhão (I) e no Ceará (II). Segundo Múcio, é preciso apurar a omissão do conselho de administração em seu dever legal de fiscalizar a gestão e atos da diretoria executiva no período que levou ao prejuízo apontado.
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