quinta-feira, 21/11/2024
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Taborelli viola tornozeleira eletrônica e pode ir pra Cadeia

O suplente de deputado estadual, o coronel da Polícia Militar, Pery Taborelli (PSC) é acusado de violar por 47 vezes o uso da tornozeleira eletrônica, num período de quatro meses. Se for comprovada a violação, sua prisão, que hoje está em regime semiaberto, pode ser convertida para prisão em regime fechado.

As violações foram registradas em relatório do sistema de acompanhamento de custódia. De acordo com o documento, Taborelli teria saído do condomínio onde mora fora do horário permitido, ultrapassando as restrições de limites impostas pelo uso da tornozeleira. Só no mês de janeiro, o sistema registrou que ele cometeu 23 infrações, principalmente nas madrugadas e no período noturno.

Sob o risco de ter a prisão convertida em regime fechado, Taborelli apresentou, por meio de sua defesa, uma justificativa ao juízo de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.

Ele detalhou que assim que foi avisado por seu advogado sobre o problema, ligou imediatamente para a central de atendimento responsável pelo aparelho. No momento da ligação, segundo Taborelli, ele foi informado pela atendente de que haveria um possível problema no GPS, pois a tornozeleira estava indicando a localização errada do coronel.

Dessa forma, ele pediu para que o chip do aparelho fosse trocado. A ligação de Taborelli ocorreu no dia 25 de março e no dia seguinte ele estava no Fórum de Cuiabá para trocar o aparelho.

No entanto, os agentes informaram que a tornozeleira estava dando a localização exata do coronel. Dessa forma, ele foi orientado para ir embora e acompanhar o funcionamento do aparelho.

A defesa de Taborelli salienta na petição que os problemas persistiram assim que o coronel voltou para o seu condomínio. A central então disse que a tornozeleira estava com problema de calibragem e uma nova troca foi agenda.

Por fim, o coronel conseguiu trocar o aparelho no mês de abril, no entanto ele salientou que os problemas de localização persistiram, e a tornozeleira estava emitindo fortes sinais de alerta, mesmo Taborelli estando na zona permitida pelo sistema de monitoramento.

Desde janeiro, o coronel já trocou de tornozeleira quatro vezes e, conforme sua defesa, os problemas persistem.

Na petição, Taborelli argumenta que maneira nenhuma pretende violar a sua condicional, tendo em vista que ainda hoje sofre ameaças de morte, por conta de sua atuação na Polícia Militar.

A justificativa foi encaminhada no final do mês de abril, mas a Justiça ainda não deu um parecer sobre o caso.

Condenação

Taborelli foi condenado a 2 anos e 4 meses de prisão. A sentença foi proferida no ano passado. O coronel foi acusado de abuso de autoridade e privação de liberdade contra adolescentes na cidade de Rosário Oeste (a 113 km de Cuiabá).

 

 

 

 

ComRepórterMT

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Parmenas Alt
Parmenas Alt
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