quinta-feira, 07/11/2024
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Suinocultores estão preocupados com a alta do milho e buscam linha de crédito

Em busca do fortalecimento do setor de suinocultura no estado, o deputado Zeca Viana (PDT) se reuniu com o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso, Eloi Medeiros, nesta semana. Também participam do encontro o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado e o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Cezár Lucion.

A possibilidade de criação de linhas de crédito e a liberação dos recursos à aquisição de milho para o consumo e manutenção das atividades de suinocultura — e também da avicultura — pautaram a reunião. Os setores querem viabilizar a ração animal, garantindo o milho da atual safra em quantidade suficiente para a alimentação dos respectivos plantéis.

Coordenador-geral da Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa, Zeca Viana fez a solicitação oficial de uma linha de crédito especial para os suinocultores que, segundo ele, sofrem com a alta do preço do milho, o que coloca em risco a atividade no estado. “Em outros estados, os produtores de suínos receberam recentemente linhas de financiamentos especiais e o benefício deve comprometer o milho de Mato Grosso”, informou Viana.

O deputado defende que é preciso buscar medidas para ajudar o setor “É necessário que o milho produzido em Mato Grosso seja canalizado e mantido no nosso estado, para que os criadores possam adquiri-lo ainda no período da safra e supram sua necessidade. Não tem cabimento, o produtor de Mato Grosso ter que buscar o milho fora”.

Já o presidente da Famato destacou que o preço do milho no mercado esta em alta. “Isto, devido aos preços do mercado internacional que estão atrativos”, afirmou Prado. Segundo ele o milho começa a ser colhido em cerca de 60 dias o que preocupa os produtores.

“Nós estamos comprando milho da safra de 2008, devido ao alto valor da safra nova. Mato Grosso é um dos maiores produtores deste grão no país, mas a produção não fica no Estado por que os maiores plantéis como Santa Catarina e Rio Grande do Sul compram tudo”, disse o presidente da Acrismat.

POLÍTICA

Lucion disse ainda que usar o milho estocado para a alimentação dos suínos não é o ideal. Ele defendeu que é preciso uma política públicas para priorizar a venda de milho em Mato Grosso. “Enquanto isso não acontece precisamos da linha de crédito".

O superintendente do Banco do Brasil se mostrou solidário com o pleito dos representantes dos produtores rurais. Ele afirmou que irá fazer contato com a diretoria nacional para identificar junto as linhas de crédito que o banco já oferece a que mais se adéqua a necessidade dos produtores. “Não dá para fazer uma linha de financiamento especial devido ao curto espaço de tempo [60 dias]”, justificou Eloi Medeiros.

O superintendente lembrou ainda da necessidade de o produtor estar regular com o banco para obter financiamentos. Nos próximos meses o Banco do Brasil vai relançar um programa especial para a regularização de débitos com os produtores rurais. (Com informações da Ícone Comunicação Integrada)

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Parmenas Alt
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