A inflação ao consumidor na cidade de São Paulo desacelerou no início de fevereiro, resultado de uma menor pressão de diversas classes de despesa, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) subiu 0,52% na primeira quadrissemana de fevereiro, ante ganho de 0,66% no fechamento de janeiro.
Os preços de Educação continuaram sendo a maior alta percentual do índice, mas o ganho da primeira quadrissemana de fevereiro, de 2,59%, ficou abaixo da alta de 3,23% registrada na quarta quadrissemana de janeiro.
Os Transportes também aliviaram, passando de um ganho de 0,77% para alta de 0,60% no período.
O mesmo ocorreu com Alimentos, onde os preços subiram 1,09%, depois do ganho de 1,29% no fechamento do mês anterior.
As chamadas Despesas pessoais também reduziram a pressão sobre o IPC, registrando um ganho de 0,49% na primeira quadrissemana de fevereiro, ante alta de 0,68% em janeiro.
Os custos com Habitação na cidade também ficaram menores. Os preços subiram 0,05 por cento na primeira quadrissemana de fevereiro, ante alta de 0,10% no fechamento do mês passado.
Por outro lado, os custos com Saúde aceleraram, passando de um ganho de 0,39% em janeiro para alta de 0,58%.
A única classe de despesa a apresentar deflação foi a de Vestuário, onde os preços recuaram 0,72%, queda mais forte do que a de 0,34% apurada no primeiro mês de 2007.
