Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 14,75 centavos de dólar, ou 1,22%, a US$ 11,88 1/2 por bushel
Os contratos da soja em grão registram preços mistos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O pregão é bastante volátil. Enquanto o mercado tenta esboçar uma recuperação frente às recentes perdas, ainda pesam a fraca demanda pelo produto norte-americano e a força do dólar frente a outras moedas.
Nesta semana, as atenções estão voltadas para o relatório de oferta e demanda de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta quinta (8).
Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 11,86 1/4 por bushel, recuo de 2,25 centavos, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (2), além dos fatores fundamentais, o mercado foi pressionado hoje pelo clima de maior aversão ao risco no financeiro.
Dados divulgados pelo governo americano indicaram que o mercado de trabalho segue aquecido naquele país, resultando em dúvidas sobre quando iniciará o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos. O clima de aversão ao risco aumentou, petróleo caiu e o dólar subiu, com os investidores buscando por opções mais seguras.
Na semana, a posição março acumulou perda de 1,7%, sentindo a pressão exercida pelo cenário fundamental. O ingresso de uma ampla safra da América do Sul faz os compradores deslocarem a sua demanda. Com isso, há uma pressão adicional sobre as cotações futuras americanas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 14,75 centavos de dólar, ou 1,22%, a US$ 11,88 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,98 1/4 por bushel, com perda de 15,50 centavos ou 1,27%.
CanalRural