quinta-feira, 26/12/2024
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Sofre com ansiedade? Veja como os ansiolíticos agem no corpo e trazem alívio

Entenda como ansiolíticos agem, suas diferenças para outros medicamentos, efeitos colaterais e a importância do uso com prescrição médica

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Ansiedade é uma resposta natural do corpo em situações de estresse, mas para muitas pessoas, ela pode se tornar debilitante e interferir no dia a dia. É aí que os ansiolíticos entram em cena. Esses medicamentos desempenham um papel crucial no alívio dos sintomas de ansiedade, trazendo calma e estabilidade em momentos críticos.

No entanto, é fundamental compreender como eles agem no corpo, as diferenças em relação a outros medicamentos, como os antidepressivos, e os cuidados necessários ao utilizá-los.

O uso de ansiolíticos é amplamente recomendado para o tratamento de transtornos de ansiedade, crises de pânico e até insônia em certos casos. Eles têm uma ação direta no sistema nervoso central (SNC), promovendo efeitos rápidos que os tornam úteis em situações agudas.

No entanto, os ansiolíticos também são medicamentos controlados, geralmente classificados como tarja preta, devido ao potencial de efeitos colaterais e dependência. Aqui vamos explorar os impactos dos ansiolíticos no corpo, suas diferenças em relação aos antidepressivos e responderemos a dúvidas comuns sobre o tema.

O que os ansiolíticos fazem no corpo?

Os ansiolíticos agem principalmente no sistema nervoso central, modulando a atividade de neurotransmissores, como o GABA (ácido gama-aminobutírico). Esse neurotransmissor é responsável por reduzir a excitabilidade do cérebro, e os ansiolíticos aumentam sua ação, o que resulta em um efeito calmante e sedativo. Por isso, esses medicamentos são particularmente eficazes no alívio rápido de sintomas de ansiedade e pânico.

Quando administrados, especialmente via injeção, os ansiolíticos podem ter um efeito quase imediato, aliviando rapidamente a tensão e os sintomas associados a crises de ansiedade. Essa rapidez é resultado de sua ação direta sobre regiões específicas do cérebro, como o sistema límbico, que regula emoções.

Além disso, por deprimirem o SNC, os ansiolíticos podem ajudar a reduzir sintomas físicos, como tremores, palpitações e tensão muscular.

Efeitos dos ansiolíticos no corpo

Os efeitos dos ansiolíticos vão além do alívio da ansiedade. Entre os principais impactos no corpo, estão: Redução de sintomas físicos de ansiedade: alívio de palpitações, respiração acelerada e tensão muscular.

Promovem relaxamento muscular: ideal para pessoas com sintomas psicossomáticos de ansiedade. Indução do sono: são utilizados em tratamentos de insônia devido ao seu efeito sedativo. Controle de ataques de pânico: ajudam a acalmar crises rapidamente.

No entanto, é importante lembrar que, apesar dos benefícios, esses medicamentos não tratam a causa subjacente da ansiedade. Por isso, são frequentemente usados em conjunto com terapias de longo prazo, como psicoterapia.

Indicações e riscos do uso de ansiolíticos

Os ansiolíticos são indicados principalmente para tratar:

Transtornos de ansiedade generalizada;

Transtornos de pânico;

Insônia relacionada à ansiedade;

Sintomas de abstinência de álcool.

No entanto, o uso sem orientação médica é altamente desaconselhado. A automedicação pode levar a efeitos colaterais graves e até dependência química. Por serem classificados como medicamentos de tarja preta, a compra e o uso desses remédios requerem prescrição médica.

Efeitos colaterais

Apesar de sua eficácia, os ansiolíticos podem causar diversos efeitos colaterais, como:

Sonolência e sedação;

Tontura e desequilíbrio;

Alterações na memória e na concentração;

Dependência física e psicológica, especialmente em uso prolongado;

Sintomas de abstinência ao interromper o uso abruptamente.

Por isso, é essencial que o uso seja monitorado de perto por um profissional de saúde, que determinará a dose adequada e a duração do tratamento.

Qual a diferença entre antidepressivo e ansiolítico?

Embora ambos sejam utilizados em tratamentos relacionados à saúde mental, os ansiolíticos e os antidepressivos têm funções e mecanismos de ação bastante distintos.

Ação dos antidepressivos

Os antidepressivos, como o nome sugere, são projetados para tratar a depressão e, em alguns casos, transtornos de ansiedade. Eles agem corrigindo desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente relacionados à serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores ligados ao humor.

Por causa desse mecanismo, os antidepressivos demoram mais para começar a mostrar resultados. Geralmente, é necessário um período de 2 a 6 semanas de uso contínuo para que o paciente comece a notar melhorias. Esse tempo é necessário para que o medicamento alcance níveis terapêuticos no organismo e para que as alterações químicas se consolidem.

Ação dos ansiolíticos

Os ansiolíticos, por outro lado, têm uma ação muito mais rápida. Por atuarem diretamente no sistema nervoso central, deprimindo sua atividade, eles podem aliviar sintomas em questão de minutos ou horas, dependendo da forma de administração. Por isso, são mais indicados para tratar crises agudas de ansiedade, ataques de pânico e insônia.

Em resumo:

Antidepressivos: atuam a longo prazo, regulando neurotransmissores para tratar condições crônicas.

Ansiolíticos: ação imediata, aliviando sintomas agudos ao deprimir o sistema nervoso central.

Que remédios são ansiolíticos?

Os ansiolíticos incluem medicamentos como diazepam, alprazolam, lorazepam e clonazepam, que pertencem à classe dos benzodiazepínicos. Outras classes, como os barbitúricos, também podem ser usadas em casos específicos, embora sejam menos comuns devido aos riscos.

Ansiolítico precisa de receita médica?

Sim, os ansiolíticos são medicamentos de uso controlado classificados como “tarja preta”. Sua prescrição exige acompanhamento médico, devido ao risco de dependência e outros efeitos colaterais.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso

Fonte: Olhar Digital

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Parmenas Alt
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