Mais uma vez a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap), que representa os servidores do INDEA e INTERMAT, esteve no Distrito Industrial para reunião com os trabalhadores do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) que atuam no posto de identificação de madeira e que estão enfrentando inúmeros problemas, os quais se agravaram consideravelmente desde o inicio da construção de uma unidade do Corpo de Bombeiros e de obras na rodovia BR 364.
“Nós já fizemos inúmeras cobranças de providências, principalmente das autoridades competentes e inclusive da justiça para a situação critica e desumana que se encontram os servidores que laboram aqui na unidade, porém, a única ação até o momento por parte do Estado foi jogar um pouco de cascalho misturado com terra aqui no desvio do acesso para entrada dos caminhões, contudo, isso em nada resolveu. O problema da poeira e da dificuldade do acesso dos caminhões continua da mesma forma”, disse a presidente do Sintap, Rosimeire Ritter, que esteve pessoalmente no local para conferir a “ação” do Estado.
Juntamente com a presidente, também acompanhou a visita no local o vice-presidente do Sintap, Paulo Medeiros, que viajou cerca de 200 quilômetros até a capital para verificar “in loco” a ação. “Pelo relato dos nossos colegas já sabíamos que isso não tinha resolvido a situação, deu uma pequena minimizada no problema, mas praticamente em nada resolveu”, comentou ele.
Após fazerem uma vistoria no acesso onde foi jogado o cascalho, os diretores do Sintap se reuniram com os servidores do plantão. Mais uma vez eles relataram as péssimas condições de trabalho a qual estão submetidos na unidade.
“As péssimas condições de trabalho a qual esses servidores estão submetidos são imensas. As dificuldades enfrentadas por eles já foram relatadas e denunciadas por diversas vezes a direção do Indea e também aos órgãos responsáveis, até Ministério Público, Ministério do Trabalho”, disse Rosimeire, ressaltando que eles continuam aguardando uma posição do Estado e da justiça em relação ao local.
Entre os principais problemas enfrentados pelos servidores do posto de identificação e que vem sendo relatados são: Falta de segurança, alojamento precário, falta alojamento feminino, manutenção de ar-condicionado, banheiro em conjunto com cozinha, além do problema com a obra do Corpo de Bombeiros que inviabilizou o acesso a rampa da unidade.
“Conforme conversamos hoje com os servidores, não se têm condições nenhuma de dar continuidade no trabalho. Nós já alertamos ao Indea que “a Saúde e Segurança do servidor público é prioridade, todavia o órgão tem olvidado os direitos básicos desses servidores”, acusa a presidente.